Jerónimo de Sousa visitou as instalações do INEM, em Lisboa, durante a manhã e, depois de uma reunião com a direção deste serviço, disse que há “dificuldades” de contratação “de técnicos, mas também de médicos”.
De acordo com o dirigente comunista, “existem verbas disponíveis para responder à situação” e contratar mais profissionais.
O membro do Comité Central do PCP advertiu que o INEM “não é um mero instituto”, uma vez que os profissionais que aqui trabalham “também são infetados” pelo SARS-CoV-2, mas o esforço não é reconhecido ao nível da remuneração.
A habitação também está entre os problemas identificados na reunião. Segundo Jerónimo de Sousa, a “impossibilidade” de arrendar casa em Lisboa devido aos preços altos das rendas dissuade muitos profissionais e, conjugando este fator com as remunerações pouco atrativas, aumenta a pressão sobre o INEM.
“É necessário que se criem as condições para que os concursos sejam todos preenchidos e haja esse aumento efetivo de médicos e enfermeiros”, defendeu.
Depois de visitar as instalações onde são recebidas as chamadas, o secretário-geral do PCP assegurou que a resposta do serviço não está comprometida.
“Creio que é importante ter a ideia – visitámos `in loco´ as instalações onde se recebe um telefonema, onde se transmite a mensagem -, as médias de tempo apresentadas dão-nos alguma garantia. Aquilo que vimos foi uma resposta eficaz”, sustentou, acrescentando que atrasos são casos pontuais.
LUSA/HN
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