O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) angolano decidiu suspender a realização da prova de vida presencial dos pensionistas, desde 29 de dezembro, devido às novas medidas de prevenção contra a covid-19, foi hoje anunciado.
Grande parte dos pensionistas estão em idade de risco perante novos contágios, devido ao aumento diário de novos casos da covid-19 em Luanda e no país.
Numa nota, a instituição “tranquiliza” todos os pensionistas com a prova de vida por efetuar, referindo que “continuarão a receber os seus benefícios sem interrupções até que a situação volte ao normal”.
As medidas impostas pelo decreto presidencial 315/21, de 24 de dezembro, visam conter a propagação da covid-19 e vigoram até 15 de janeiro de 2022.
As autoridades angolanas iniciaram na segunda-feira, em Luanda – que regista nos últimos dias aumento de novos casos -, uma grande campanha de testagem à covid-19, após detetaram a circulação da variante Ómicron.
Segundo o boletim epidemiológico da direção nacional de Saúde Pública divulgado na quarta-feira, Angola registou nesse dia 1.688 novos casos positivos da covid-19, com Luanda a reportar 1.123 casos, e quatro óbitos.
O país, que vive em situação de calamidade pública há mais de um ano, totaliza 78.475 casos positivos desde o início da pandemia, 64.124 recuperações, 12.591 casos ativos atualmente e 1.760 óbitos.
A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
NR/HN/LUSA
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