O relatório semanal do INSA sobre a curva epidémica avança que a média a cinco dias do Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus – tem registado um “aumento acentuado” desde 12 de dezembro, sendo agora de 1,35 a nível nacional.
Por regiões, este indicador é mais elevado em Lisboa e Vale do Tejo (1,42), seguindo-se o Norte (1,40), os Açores (1,39), o Alentejo (1,28), a Madeira (1,26), o Centro (1,18) e o Algarve (1,06).
“Portugal apresenta a taxa de notificação acumulada de 14 dias superior a 960 por 100 mil habitantes e um Rt superior 1, ou seja, taxa de notificação muito elevada e com tendência crescente”, refere o relatório.
O número médio de casos diários infeção nos últimos cinco dias aumentou para 12.407 no país, quando na semana anterior era de 5.255, sendo mais elevado em Lisboa e Vale do Tejo (5.888), seguido do Norte (3.876), do Centro (1.389), do Algarve (370), do Alentejo (283), da Madeira (363) e dos Açores (115).
Na terça-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, estimou que Portugal deverá atingir 37 mil novos casos de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 na primeira semana de janeiro, devido à variante Ómicron, considerada pelos especialistas mais transmissível do que a Delta.
Já no que se refere à incidência acumulada de novos casos a 14 dias, o relatório do INSA indica que as regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e Madeira apresentam a taxa de incidência superior a 960 por 100 mil habitantes, enquanto o Centro e o Alentejo estão entre os 480 e 959,9 casos e os Açores entre as 240 e 479,9 infeções.
LUSA/HN
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