“62,4% dos testes triados mostraram um perfil compatível com a variante Ómicron” no início da última semana do ano, contra 15% na anterior, segundo o órgão público no seu último boletim semanal, publicado na quinta-feira à noite.
Esta progressão da variante Ómicron era esperada, uma vez que é particularmente contagiosa e já se tornara maioritária em outros países europeus, como o Reino Unido e Portugal, contribuindo para o atual aumento de casos, que chegou a 200.000 por dia em França na quarta e quinta-feira.
No total, estão hospitalizados 18.321 pacientes de covid-19, incluindo 1.922 novos internados apenas entre quarta e quinta-feira, e mais de 3.500 pacientes em cuidados intensivos.
Perante a onda de contaminação, o governo anunciou na segunda-feira novas medidas de restrição sanitária, como a obrigatoriedade do teletrabalho.
A epidemia fez, até ao momento, um total de 123.552 mortos em França.
A covid-19 provocou mais de 5,42 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
NR/HN/LUSA
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