A iniciativa sob o mote “31 Dias Sem Álcool” decorrerá este mês, nas redes sociais da associação, com o objetivo de alertar a população para os danos relacionados com o álcool.
“Com esta ação pretendemos ajudar as pessoas a adquirir um estilo de vida mais saudável durante o ano que agora começa. É importante que a população adulta pense nos seus comportamentos a nível social e nas consequências que os mesmos trazem para a sua saúde; e que alerte os seus jovens para os riscos do consumo de bebidas alcoólicas. A verdade é que é possível viver sem álcool não invalidando que as pessoas não se possam divertir, relaxar ou socializar”, afirma José Presa, presidente da APEF, citado no comunicado de imprensa.
Segundo José Presa, a “ingestão excessiva e continuada de álcool traz consequências sérias em termos de saúde, nomeadamente para o fígado, como fígado gordo, hepatite alcoólica e cirrose hepática; ou consequências indiretas como as resultantes por exemplo dos acidentes de viação”.
“Estas situações, quando não tratadas ou prevenidas, lesam gravemente a saúde e podem, até, levar à morte”, acrescenta.
Desde 2013, a iniciativa “Janeiro Sem Álcool” ocorre em simultâneo em vários países, mas só este ano chegou a Portugal.
Segundo dados de 2019 do relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), que considera indivíduos a partir dos 15 anos, o consumo de álcool por parte dos jovens portugueses é elevado. Em 2019, 84,5% dos inquiridos com 18 anos, 70,1% com 16 anos e 37% com 14 anos afirmaram ter ingerido bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses. O estudo demonstra também que os homens consomem mais álcool – 19,4 litros de puro álcool per capita por ano – do que as mulheres – 5,6 litros.
PR/HN/Rita Antunes
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