Num artigo de opinião divulgado no portal da faculdade, vários cientistas sublinham que “a participação da Faculdade nesta associação é de elevada importância e valor estratégico. Para além de possibilitar a participação ativa na criação de novas ferramentas para impulsionar a investigação em comunidades específicas, permite o acesso a serviços de gestão, recolha, análise e partilha de dados biológicos, promovendo o alinhamento com as políticas de dados abertos e a valorização da investigação científica.”
Segundo Cátia Pesquita, Sofia Henriques, Vítor Sousa, Célia Miguel e Miguel Machuqueiro, “estes benefícios serão ainda mais relevantes tendo em conta a implementação de políticas de open science da Comissão Europeia (CE), incluindo a obrigação de tornar Fair – Findable, Accessible, Interoperable and Re-usable data – todos os dados gerados a partir da investigação financiada direta ou indiretamente pela CE”.
Um estudo desenvolvido pela BioData.pt, em Portugal mais de metade dos investigadores da área das Ciências da Vida e da Saúde inquiridos reportou não ter acesso a serviços ou formação em Gestão de Dados, apesar de identificar estas áreas como prioritárias.
“A BioData.pt disponibiliza mais de 20 ferramentas e serviços na área da análise e gestão de dados biológicos e promove o acesso a recursos do ELIXIR nesta área, podendo desempenhar um papel na facilitação da integração de dados em repositórios públicos ou na criação de repositórios próprios através de formação técnica, consultoria e apoio no uso desses serviços”, alertam os cientistas.
PR/HN/Vaishaly Camões
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