Esta visita surge no seguimento do convite feito pela APDP a todas as forças políticas com o propósito de dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela associação e discutir respostas no âmbito da saúde e do apoio social.
Segundo o comunicado enviado às redações, a APDP “considera de máxima importância a implementação de medidas urgentes de retoma dos cuidados e dos rastreios às pessoas com diabetes, garantindo ainda o acompanhamento educativo e motivador de pessoas com pré-diabetes para que não desenvolvam a doença”.
José Manuel Boavida, presidente da APDP, frisa que “é crucial alargar as consultas de proximidade, avançar com uma educação estruturada e desenvolver novos modelos de cuidados que suportem uma cidadania ativa e um modelo participativo dos cidadãos na gestão da sua saúde e doença”.
“Em Portugal, mais de um milhão e meio de portugueses tem diabetes. Ora, mais pessoas com diabetes equivale a uma menor esperança de vida saudável e mais custos com os tratamentos, representando uma ameaça ao sistema de saúde e à economia global. É crucial implementar as respostas adequadas a este desafio sob pena de a curto prazo não conseguirmos oferecer o tratamento adequado a todos aqueles que dele necessitam”, adverte João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.
“Apesar da resiliência dos cuidados de saúde durante a pandemia da covid-19, das consultas online, da educação e da responsabilização das pessoas, os números da diabetes continuaram a aumentar”, alerta a associação.
A Organização Mundial da Saúde também tem colocado a diabetes como tema central da sua agenda, através da publicação de orientações para o combate à doença, remata a APDP.
PR/HN/Rita Antunes
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