“Em caso da existência de um caso positivo, o mesmo terá obrigatoriamente de confirmar o resultado por teste rápido antigénio laboratorial ou PCR”, esclareceu a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Estas novas medidas foram acertadas entre o consultor médico da LPFP, Filipe Froes, e os médicos dos clubes, em reunião realizada na quinta-feira, na qual foram prestados esclarecimentos sobre as alterações às novas diretrizes da Direção-Geral da Saúde (DGS).
“Os médicos estão preocupados e têm nas mãos a responsabilidade de manter a competição a decorrer dentro da normalidade, pelo que reiteraram a manutenção das normas de segurança e higienização nos clubes, bem como a testagem em massa aos respetivos grupos de trabalho”, especifica a LPFP, em comunicado.
No documento, é relembrado que as equipas envolvidas nas competições europeias devem ter o cuidado de se informar e respeitar as regras de combate à Covid-19 nos países onde vão jogar.
Os médicos das sociedades desportivas “estão conscientes dos cuidados redobrados que devem ter”, sobretudo no que diz respeito a “bolhas, treinos em grupo, uso de máscara em zonas comuns e desinfeção frequente das mãos”.
A LPFP recorda o seu comprometimento com a segurança das competições e dos atletas, definindo um plano cuidadoso, “apesar das normas em vigor não obrigarem à realização de testes em determinados casos”, nomeadamente para detentores de dose de reforço há mais de 14 dias, ou portadores de certificado de recuperação, desde que assintomáticos.
Na próxima semana, o grupo volta a reunir de forma a atualizar as normas mediante a situação pandémica e eventuais diretrizes da DGS, bem como esclarecer dúvidas.
LUSA/HN
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