Segundo a agência de notícias francesa, os manifestantes, cinco mil segundo números avançados pela polícia, marcharam na capital da Bélgica, convocados pelo movimento “Juntos pela liberdade”, que reúne várias associações.
Os protestos contra o certificado de saúde, necessário para aceder a restaurantes ou eventos culturais, repetem-se há várias semanas, causando confrontos com a polícia.
Hoje os manifestantes empunharam cartazes com frases como “Não à ditadura da vacina” ou mesmo “Tira as mãos às nossas crianças”, a propósito da decisão das autoridades belgas de autorizar a vacinação de crianças entre os 05 a 11 anos.
Em declarações, hoje, ao canal de televisão RTL, o ministro belga da Saúde, Frank Vandenbroucke, defendeu um debate no parlamento “o mais rápido possível” sobre a obrigatoriedade da vacinação ou a criação de um passe de vacinação, como em França.
Frank Vandenbroucke, criticou a posição do presidente francês Emmanuel Macron, quando disse quer “irritar” os não vacinados, considerando ser necessário “evitar esse tipo de divisão”.
O primeiro-ministro Alexander De Croo, que também se demarcou das declarações do chefe de Estado francês disse, no sábado, em entrevista ao Le Soir, que podia ser convencido dos benefícios da vacinação obrigatória.
A covid-19 provocou 5.478.486 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.113 pessoas e foram contabilizados 1.639.846 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
NR/HN/LUSA
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