“O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, assinou uma nova portaria que encerra as medidas restritivas especiais previstas” para Moçambique e outros países da África Austral, segundo uma nota de imprensa do ministério italiano.
As restrições de viagem, impostas em novembro, abrangiam, além de Moçambique, a África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, e aplicavam-se a quem provinha ou tivesse permanecido nos últimos 14 dias naqueles sete países.
Roberto Speranza decidiu aplicar as restrições depois da Comissão Europeia ter pedido a proibição de voos da África Austral para tentar impedir a expansão na Europa da nova variante.
O Instituto Superior de Saúde da Itália anunciou hoje que a incidência de infeções pelo novo coronavírus entre 07 e 13 de janeiro subiu para 1.988 casos por 100 mil habitantes, contra os 1.669 registados no período homólogo da semana anterior, e a ocupação em unidades de cuidados intensivos atingiu 17,5%, face aos 15,4% de há uma semana.
Os internamentos hospitalares aumentaram, em média, para 27,5%, mais dos que os 21,6% da semana anterior.
A Covid-19 provocou 5.511.146 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
LUSA/HN
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