O protocolo sanitário para a temporada 2022, ontem tornado público pela UCI, exige a terceira dose da vacina, ou um PCR nas últimas 48 horas, para provas de um dia e corridas com menos de sete etapas.
O organismo de cúpula do ciclismo mundial deixou ainda aberta a porta a medidas mais apertadas se os países em que decorrem as corridas assim o quiserem.
Nas provas com mais de sete etapas, como é o caso das três grandes Voltas (França, Itália, Espanha), mas também a Volta a Portugal, será pedido um teste negativo “independentemente do esquema vacinal”.
No Tour, no Giro e na Vuelta realizar-se-ão ainda testes intermédios em todos os dias de descanso.
Estes requisitos aplicam-se a todos os membros das “bolhas de equipa” e de prova, isto é, não só aos ciclistas e demais equipas técnicas, mas também à organização, comissários de corrida, funcionários de instituições antidopagem, jornalistas e organizadores.
A terceira dose é assim “fortemente recomendada”, para facilitar um protocolo que entra em vigor em 24 de janeiro e aplica-se a quase todos os eventos sancionados pela UCI.
“A pandemia continua a trazer-nos sofrimento e obstáculos, mas temos demonstrado nos últimos anos que o ciclismo é capaz de se manter em funcionamento graças à responsabilidade de todas as partes”, declarou o presidente da UCI, David Lappartient, citado em comunicado.
LUSA/HN
0 Comments