Com um investimento previsto de mais de 800 mil euros, que conta com o cofinanciamento de 500 mil euros no âmbito do Programa Portugal 2020, a unidade tem como objetivo o “tratamento e supervisão clínica, continuada e intensiva, para cuidados clínicos de reabilitação, na sequência de internamento hospitalar, recorrência ou descompensação de processo crónico, que possibilite a recuperação e incremento da qualidade de vida dos doentes”, adiantou o CHL, em nota de imprensa.
“O desenvolvimento desta unidade possibilita a referenciação mais precoce para cuidados de reabilitação, com importante impacto na prevenção de sequelas de imobilidade e na concretização dos objetivos clínicos, relativos à cognição, deglutição, função sensitivo-motora, função cardiorrespiratória, bem como na recuperação funcional, ganhos de autonomia e de qualidade de vida”, disse o presidente do conselho de administração do CHL, Licínio de Carvalho, citado na nota de imprensa.
Segundo este responsável, é uma forma de “estabilizar clinicamente e funcionalmente o doente, e avaliar e reabilitar integralmente a pessoa com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável”.
A futura intervenção, com a duração prevista de aproximadamente dez meses, integra a reconversão e adaptação de um piso no Hospital de Pombal, antigo internamento de Cirurgia Geral, que terá quartos, gabinetes médicos e de enfermagem, uma zona de apoio a tratamentos de fisioterapia, ginásio e sala de convívio.
“É expectável o tratamento anual médio de 175 doentes nesta unidade de internamento”, assumiu o CHL, que disse acreditar que a nova valência trará “claros benefícios clínicos, já que estará localizada numa área geográfica sem resposta neste setor”.
“O aumento da longevidade da população, das doenças crónicas, da própria população com dependência funcional e a necessidade de reforço das capacidades e competências das famílias, no que concerne à conciliação das obrigações da vida profissional com o acompanhamento do familiar doente, especificamente na fase de convalescença, são os motivos que explicam a necessidade desta Unidade na nossa região”, acrescentou Licínio de Carvalho.
A Unidade de Internamento de Cuidados de Convalescença possibilitará ainda o crescimento do Serviço de Medicina Física e Reabilitação, que se traduzirá num aumento de resposta ao nível dos cuidados de reabilitação aos doentes do ambulatório.
LUSA/HN
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