A cátedra “visa contribuir para o avanço do conhecimento científico, da inovação e da formação multidisciplinar associadas às áreas do envelhecimento e expansão de vida”, revelou a academia alentejana, em comunicado enviado à agência Lusa.
“A reflexão sobre novos conceitos de saúde, socioeconómicos e até artísticos para o século XXI, em que a população idosa será prevalente nas sociedades do futuro, constitui-se como objetivo para os investigadores” desta estrutura de investigação e de formação, acrescentou.
No âmbito da cátedra está prevista ainda a abertura de programas de doutoramento e mestrado “em áreas de interceção entre a medicina, a saúde, o envelhecimento, a demografia, a economia, o direito e a ética”.
A Cátedra LifeSpan em sustentabilidade demográfica e saúde vai ser lançada, na próxima quarta-feira, às 10:00, no auditório do Colégio do Espírito Santo, principal edifício da instituição.
A cerimónia vai contar com as presenças, além da reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, do diretor-geral da Siemens Healthineers Portugal, Ivan França, e da diretora clínica do HESE, Isabel Pita.
A coordenação da cátedra vai ficar a cargo do médico Lino Patrício, cardiologista de intervenção, diretor do Departamento de Doenças Cerebrocardiovasculares do HESE e investigador principal convidado da UÉ.
Na sessão de lançamento, vai igualmente ser apresentada a edição portuguesa do programa de certificação internacional Innovation Think Tank (ITT) – Aging Challenges, que vai decorrer entre 28 de março e 07 de abril, em formato ‘online’ e presencial, a partir de Évora.
O ITT – Aging Challenges, um programa de certificação internacional de inovação da Siemens Healthineers em parceria com a UÉ e o HESE, promove a reflexão e a procura de soluções para diferentes desafios do setor da saúde.
A iniciativa é dirigida sobretudo a investigadores, estudantes, membros do corpo docente universitário, consultores, profissionais da área da saúde e comunidade em geral, contando com um painel de experts nacionais e internacionais.
Ao longo deste programa, os participantes vão poder trabalhar “nos desafios mais significativos dos sistemas de saúde e da região” alentejana, “a mais envelhecida de Portugal, com 25,6% da população a ter mais de 65 anos”.
LUSA/HN
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