Segundo os dados divulgados pelos organizadores locais, 16 dos 379 atletas e funcionários que chegaram na segunda-feira a Pequim testaram positivo para o coronavírus.
Eles foram levados para hotéis, para serem isolados, visando limitar a propagação do vírus, e poderão perder as suas provas.
A taxa de positivos entre atletas e pessoal das equipas é de 4,2%, em comparação com 0,66% para outras “partes interessadas” no evento, o que inclui trabalhadores e jornalistas.
Apenas sete das 1.059 pessoas nesta segunda categoria que chegaram a Pequim deram positivo, em testes semelhantes realizados na segunda-feira.
As dezenas de milhares de pessoas que participam nos Jogos de Pequim foram sujeitas a testes PCR e vão viver, trabalhar e treinar em comunidades fechadas e separadas do público em geral, num modelo designado como ‘bolha sanitária’.
O país asiático mantém uma política de ‘zero casos’, que envolve a imposição de restrições nas entradas no seu território, com quarentenas de até três semanas, e testes em massa e medidas de confinamento seletivas quando um surto é detetado.
Na segunda-feira, a taxa de infeção para aqueles que já estavam dentro da ‘bolha sanitária’ foi 100 vezes maior para atletas e funcionários, em comparação com o restante pessoal.
Cinco dos 3.103 testes feitos a atletas e funcionários das equipas deram positivo, em comparação com apenas um entre os mais de 60.000 testes diários feitos ao pessoal das restantes categorias.
Desde 23 de janeiro, foram diagnosticados, no total, 200 casos do coronavírus, que provoca a doença Covid-19, entre os participantes nos Jogos de Inverno.
LUSA/HN
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