Obra de 650 mil euros garante saneamento a mais de 500 pessoas em Caminha

7 de Fevereiro 2022

Mais de 550 pessoas de sete freguesias de Caminha vão passar a ser servidas pela rede de saneamento básico, após a ampliação de quase 650 mil euros a realizar pela empresa Águas do Alto Minho (AdAM), informou esta segunda-feira a Câmara local.

Em comunicado hoje enviado às redações, aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo explicou que a expansão da rede de esgotos vai beneficiar as freguesias de Seixas, Venade e Azevedo, Caminha e Vilarelho, Vile e Vila Praia de Âncora.

A intervenção abrangerá “4,1 quilómetros de conduta, servindo 158 alojamentos e 552 pessoas”.

O “financiamento, exclusivamente dirigido a entidades gestoras agregadas em regime de parceria entre o Estado e as autarquias locais, foi conseguido através da AdAM e do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, COMPETE 2020”.

“Este investimento permite-nos prosseguir com a política de sustentabilidade e proteção do meio ambiente e recursos naturais, que o município tem colocado como prioridade”, destacou o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, citado na nota da autarquia.

O autarca socialista adiantou “estar a cumprir com um compromisso eleitoral que assumiu há pouco mais de quatro meses”, aquando da campanha eleitoral para as autárquicas de setembro de 2021.

“O desafio que temos em mãos é o de levar a rede de saneamento a 90% dos alojamentos do concelho e esta empreitada contribui para que possamos ir consolidando o nosso objetivo”, sublinhou.

O investimento global é de 645.952 euros, sendo que o financiamento, aprovado na última semana, é de 484.000 euros.

O investimento contempla ainda a beneficiação de quatro estações elevatórias.

O “aviso que sustentou a candidatura está inserido no Eixo VII–REACT-EU do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020)”.

Trata-se de “um instrumento de reforço da política de coesão criado pela Comissão Europeia e que visa promover a recuperação da crise e das respetivas consequências sociais, fruto da pandemia covid-19, bem como a preparação da recuperação ecológica, digital e resiliente da economia”.

LUSA/HN

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