Segundo o comandante provincial do serviço de proteção civil e bombeiros do Cunene, intendente bombeiro Paulo Calunga, foram chamados a fazer a recolha dos cadáveres das três pessoas que morreram no local do acidente.
Paulo Calunga disse que o Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola (INEMA) transportou os feridos para o hospital.
“Esta família estava a lavrar quando foi acionado o engenho, uma mina antitanque”, disse o comandante dos bombeiros no Cunene, recordando que a comuna da Môngua “foi uma espécie de teatro da guerra de invasão sul-africana”.
O responsável salientou que as famílias que ali residem, passados anos, esqueceram-se que aquela região foi zona de acampamento militar “e vão levando uma vida normal”.
“Pessoas que já lá estão há bastante tempo, mas infelizmente ocorreu isso”, frisou.
Por sua vez, o administrador comunal de Môngua, Nicolau Matchipéua, contactado pela Lusa, disse que está já a tratar com administração municipal o assunto relacionado com os funerais das vítimas.
Nicolau Matchipéua confirmou a morte de três pessoas e o ferimento de duas outras, no domingo, ao acionarem a mina, quando se encontravam a lavrar a terra.
LUSA/HN
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