Os dados foram divulgados, em conferência de imprensa, pelo diretor nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto, indicando que nos últimos 14 dias a taxa de positividade no país foi de 1,2%, inferior ao período anterior, que foi de 4,6%.

“Com esses dados nós verificamos que houve uma melhoria significativa da situação epidemiológica em relação à Covid-19 em Cabo Verde”, constatou o porta-voz do Ministério da Saúde.

No período em análise, a taxa incidência acumulada foi de 13 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, o que, segundo Jorge Barreto, acontece pela primeira vez depois da vaga da nova variante Ómicron, que fez aumentar exponencialmente os casos em finais de 2021 e inícios de 2022, com um recorde de 1.469 casos registados em 07 de janeiro.

Quanto ao Rt, está em 0,47. “Agora, esses resultados precisam ser consolidados”, afirmou Jorge Barreto, indicando que neste momento não há nenhum concelho com uma taxa de incidência acumulada superior a 150 por 100 mil habitantes.

Relativamente à campanha de vacinação, o responsável avançou que 85,4% dos adultos já tomaram a primeira dose das vacinas, 73% já tem a vacinação completa e 11,6% dos adultos já tomaram a dose de reforço.

Na dose de reforço, Barreto reconheceu que está “muito aquém” do desejado pelas autoridades de saúde, pelo que aproveitou para apelar à toma da terceira dose, para melhor proteção de todos.

Quanto aos adolescentes dos 12 aos 18 anos, até este momento 75,5% dos cerca de 60 mil já receberam pelo menos uma dose das vacinas contra a Covid-19.

Nas últimas 24 horas, foram notificados apenas três casos novos em todo o país, elevando para 55.863 casos diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais 400 resultaram em óbito, 55.395 recuperados da doença e há apenas 17 casos ativos.

Desde sábado que o país entrou em mais um período de 15 dias em situação de contingência, decretada pelo Governo, que proibiu a habitual tolerância de ponto no período festivo do Carnaval.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.884.689 milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN