António Costa falava em conferência de imprensa, em São Bento, depois de uma reunião com os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e com o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro.
Esta reunião destinou-se a preparar o Conselho Superior de Defesa Nacional, convocado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para as 12:00.
O primeiro-ministro sinalizou que está reunido o Conselho do Atlântico Norte ao nível de embaixadores e que definirá “qual é a medida de empenho de forças de dissuasão que a NATO adotará para proteger todos os países membros da Aliança Atlântica que têm fronteira com a Ucrânia ou que estão no conjunto de toda uma vasta região que se estende da Islândia à Turquia”.
“Como é sabido, Portugal integra este ano as forças de reação rápida da NATO e nesse quadro temos um conjunto de elementos que estão disponibilizados, e a prontidão a cinco dias, para, se for essa a decisão do Conselho do Atlântico Norte, serem colocados sob as ordens do comando da NATO para a realização dessas missões de dissuasão”, disse.
No entanto, logo a seguir, António Costa salientou que “a NATO não intervirá nem agirá na Ucrânia”.
“E a posição que a NATO terá e em que as forças portuguesas poderão estar empenhadas são missões de dissuasão, em particular junto dos países da NATO que têm fronteira com a Ucrânia”, indicou, numa conferência de imprensa em que teve ao seu lado Augusto Santos Silva, João Gomes Cravinho e o almirante Silva Ribeiro.
LUSA/HN
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