O termo tem origem de “neuro”, que significa nervos e “pathy” que significa anormalidade. Em geral, os especialistas em dor classificam as causas físicas da dor em dois tipos, a dor nociceptiva e a dor neuropática.
Sabe‐se que a dor neuropática crónica é mais prevalente no sexo feminino e nas idades mais avançadas.
A dor neuropática pode ser classificada quanto à duração em aguda ou crónica, e quanto à localização em central ou periférica.
Sintomas
A dor neuropática pode manifestar-se de várias formas. Alguns dos descritores mais comuns são:
- Sensação de ardor/calor/queimadura
- Formigueiro/dormência
- Sensação de choque elétrico
Causas
As principais causas de dor neuropática são:
- Trauma e compressão, como síndrome do túnel de carpo
- Doenças endócrinas, como diabetes
- Doenças infeciosas, como herpes zóster e VIH
- Neuropatias tóxicas, provocado pelo álcool, quimioterapia e outras medicações
- Deficiências nutricionais, como ácido fólico e vitamina B12
- Nevralgia do trigémeo
- Cirurgia falhada da coluna
Diagnóstico
Obter o diagnóstico correto é essencial para individualizar o plano de tratamento.
Tratamento
O tratamento da dor neuropática varia de acordo com a causa e a fase em que se encontra.
O objetivo é tratar a doença e, quando isso não for possível, aliviar a dor e sofrimento associado.
Como tratamento farmacológico, os mais frequentes são:
- Anticonvulsivantes – como a Gabapentina, Carbamazepina e lamotrigina atuam diminuindo a atividade elétrica dos nervos e inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas
- Anestésicos – como a Ropivacaína, Cetamina e Lidocaína que também diminuem a atividade elétrica dos nervos
- Antidepressivos – como a Amitriptilina e a Imipramina, que inibem a passagem da dor e atua no episódio depressivo associado à neuropatia ou qualquer dor em fase crónica
Outras técnicas usadas são:
- Aplicação de neuroestimulador medular
- Infiltrações endovenosas de lidocaína
- Ozonoterapia
- Neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS)
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