De acordo com a fonte, a decisão foi tomada pela Agência Nacional de Aviação Civil a pedido do Ministério de Investimentos de Capital montenegrino.
O portal Vijesti recorda que, de qualquer maneira, os voos entre a Rússia e Montenegro estavam suspensos há mais de um ano devido às restrições adotadas por Moscovo no combate à pandemia da Covid-19.
Com cerca de 620 mil habitantes, Montenegro é membro da NATO desde 2017 e o candidato à entrada na UE que mais avançou para entrar no grupo dos 27 Estados-membros.
O país situado nos Balcãs também aderiu às sanções individuais e económicas adotadas pela UE contra a Rússia, em retaliação à invasão da Ucrânia.
No domingo, a UE acordou encerrar o espaço aéreo para os russos.
Dados de Bruxelas revelam que serão afetados 300 diários voos da Rússia para a UE ou a sobrevoar o espaço comunitário e 50 voos diários de transportadoras da UE para a Rússia, bem como cerca de 90 voos europeus de sobrevoo de território russo.
A proibição europeia está já em vigor, mas estão previstas exceções, como para aterragens de emergência, voos humanitários ou voos diplomáticos.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
LUSA/HN
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