No âmbito do programa de policiamento de proximidade “Saúde em Segurança”, que está a decorrer esta semana, a PSP precisa que cerca de 80% das unidades hospitalares e centros médicos pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) encontram-se na área de responsabilidade da PSP.
“No ano de 2021 foram registadas 961 situações de violência nestas unidades de saúde, o que corresponde a um aumento de 16% face ao ano de 2020, no qual foram registadas 825 situações”, refere a Polícia de Segurança Pública em comunicado.
Segundo a PSP, a violência psicológica representa a principal tipologia de violência, seguindo-se a violência física e o assédio moral.
Esta força de segurança indica também que cerca de 65% da violência registada é praticada por utentes, 21% pelos familiares ou acompanhantes dos doentes, 13% por profissionais de saúde e 1% por visitantes ou outras pessoas.
Como cerca de 86% da violência é praticada por utentes e familiares ou acompanhantes, a PSP pretende, “através do aumento da presença policial, contribuir para a redução e prevenção de ocorrências desta tipologia”.
Segundo a PSP, a primeira fase do programa “Saúde em Segurança” contempla a formação dos Pontos Oficiais de Contacto da PSP, que têm como objetivos prevenir e monitorizar a ocorrência de episódios de violência no SNS, promover uma cultura de segurança no SNS, fomentar a criação de parcerias ao nível regional e local, promover formação para polícias e profissionais de saúde e reforçar a visibilidade policial junto dos centros hospitalares.
A PSP refere que “Saúde em Segurança” é um programa de policiamento de proximidade orientado para o setor da saúde e cuja criação foi preconizada no Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde (PAPVSS).
LUSA/HN
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