Segundo os analistas, a linhagem BA.2 da variante Ómicron já é responsável por mais de 76% das infeções no país, sendo que apresenta alterações estruturais substanciais face à linhagem dominante até aqui. Esta apresenta uma taxa de reinfeção que pode colocar em causa a eficácia dos anticorpos.
O responsável pelo departamento médico da BIOJAM, Augusto Santos Costa, destaca que há estudos que indicam que “a BA.2 é cerca de 30% mais transmissível do que a BA.1, estando presente em 1 em cada 5 casos de covid-19 em todo o mundo”. Por este motivo, a farmacêutica garante que irá manter as unidades de rastreio e os stocks de testes até que os níveis de contágio sejam reduzidos.
“Na BIOJAM sempre procurámos antecipar quais poderão ser as necessidades do mercado. Através dos parceiros que temos em todo o mundo, em especial os da Coreia do sul, percebemos que estamos longe de entrar na fase final de pandemia de Covid-19. Ainda que estejamos na transição para uma situação endémica e que as vacinas atenuem o impacto do COVID-19, é fundamental manter a monitorização de casos através da testagem e as regras de higienização”, acrescenta Carlos Monteiro relembrando que a Coreia do Sul registou, esta semana, o recorde de infeções por COVID-19, registando mais de 600.000 casos, naquele que é já considerado o pico da vaga causada pela variante Ómicron.
Apesar do levantamento das restrições, no que toca à apresentação de testes, e à redução da comparticipação dos mesmos, a empresa irá manter toda a estrutura de realização de testes, assim como as parcerias para manutenção de stocks.
PR/HN/Vaishaly Camões
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