Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República na internet, Marcelo Rebelo de Sousa refere que o Dia Mundial do Teatro é assinalado num “contexto difícil, ainda não desprovido de razões de esperança”.
O regresso às salas de espetáculo foi feito “em segurança”, prosseguiu o chefe e Estado, recordando que o teatro “é uma arte de presença e não vive sem a presença”.
No entanto, o hiato provocado pela pandemia “trouxe prejuízos de diversa natureza, artística e pessoal, que é urgente ultrapassar”.
“Saudando todos os que fazem teatro, reafirmo a minha intenção de acompanhar as soluções legislativas, logísticas e sociais para o regresso, como antes e melhor do que antes, do teatro português”, completou.
Marcelo Rebelo de Sousa recordou ainda a morte do encenador Jorge Silva Melo, um dos “mais destacados e mais inconformados”, que morreu em 14 de março, e referiu a “incerteza quanto ao destino da companhia que fundou”.
Jorge Silva Melo fundou a companhia de teatro Artistas Unidos, que poderá ter de abandonar o Teatro da Politécnica em fevereiro de 2023, depois de o reitor da Universidade de Lisboa ter comunicado que não pretende renovar o contrato.
Os Artistas Unidos estão neste espaço desde outubro de 2011.
LUSA/HN
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