A reunião na capital da Guiné Equatorial, entre 11 e 14 de abril próximos, acontece quando “250 milhões de pessoas em África não têm comida suficiente para comer todos os dias, perto de mil milhões de pessoas no continente não têm dinheiro para comprar alimentos nutritivos, e quando os países continuam a lutar com os impactos económicos da pandemia de covid-19”, sublinha a agência das ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Ministros da Agricultura, funcionários governamentais de toda a África, grupos da sociedade civil, representantes do setor privado, parceiros para o desenvolvimento e países-membros observadores irão durante quatro dias procurar soluções para enfrentar a insegurança alimentar, alterações climáticas e outros desafios no continente.
O evento tem prevista a realização de várias mesas redondas, em que serão debatidas questões como as prioridades políticas para a recuperação pós-pandemia e os impactos da covid-19 nos sistemas agroalimentares africanos; investimento na recuperação de ecossistemas; promoção do investimento e comércio; ou estratégias de colocação das mulheres, jovens e população pobre na linha da frente de sistemas agroalimentares mais inclusivos.
A conferência regional é o órgão máximo de governação da FAO em África.
NR/HN/LUSA
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