Concessionária vai cobrar ao Hospital de Gaia estacionamento de funcionários sem cartão

9 de Abril 2022

A TCM, empresa concessionária do estacionamento no Hospital de Vila Nova de Gaia, vai passar a cobrar à administração daquela unidade de saúde o estacionamento dos funcionários não titulares de cartão, revelou sexta-feira à Lusa o gerente João Marcelino.

Vários funcionários do hospital viram sexta-feira de manhã recusado pelo funcionário da empresa o talão de estacionamento carimbado pela administração do hospital para poderem abandonar o parque, situação que levou nomeadamente à chamada da PSP ao local.

Na resposta a um pedido de esclarecimento pela Lusa a esta situação, o responsável da TCM confirmou que vai continuar a exigir o pagamento do estacionamento aos não detentores do cartão, argumentando que o faz “por uma questão de respeito por quem está em lista de espera” e revelando serem “421 pessoas” nessa situação.

“A todos quantos têm exibido o ingresso assinado pela administração e passam nas portarias, a empresa debitará mensalmente à administração hospitalar o seu custo”, acrescenta o gerente.

Fonte do hospital disse à Lusa que todos os funcionários do hospital “têm a possibilidade de ter cartão do parque menos os de obstetrícia (médicos e enfermeiros) e enfermeiros de neonatologia”, que trabalham na Unidade 1, afeta à maternidade daquele hospital, inaugurada a 08 de março.

Recusando a existência de um litígio com a administração do hospital, João Marcelino reiterou querer “respeitar a lista de espera de 421 pessoas e não privilegiar uns em detrimento de outros”.

O gerente da TCM insistiu que “não existem mais lugares no parque” que a lista de espera “é anterior à instalação da obstetrícia e neonatologia na Unidade 1” e que estão “em negociação com a administração do hospital para encontrar uma solução”.

“Esta empresa tem o melhor relacionamento institucional com a administração. Por vezes defendemos pontos de vista diferentes, mas sempre se encontram pontos convergentes”, acrescentou João Marcelino.

Fonte da PSP confirmou à Lusa que foi chamada de manhã ao local pelo “responsável do parque” por uma funcionária “se ter recusado a pagar o valor do estacionamento”.

LUSA/HN

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