De acordo com Ana Mendes, coordenadora do Grupo de Interesse em Asma da SPAIC, o elevado número de doentes que não têm a doença controlada pode ser explicada por “alguns fatores como o desconhecimento sobre a doença, a necessidade de fazer medicação diária e a consequente falta de adesão terapêutica ou também alguma dificuldade na administração da terapêutica, por exemplo, uma má técnica inalatória”.
Para contornar esta problemática, a especialista destaca a importância de uma maior informação sobre a asma. “É necessário informar os doentes, os médicos e toda a comunidade em geral para a problemática da doença, para o seu caráter de cronicidade e para a importância da adesão à terapêutica. É fundamental transmitir informação sobre o sucesso da terapêutica e de que é possível uma vida sem restrições para quem tem asma”.
A imunoalergologista alerta, ainda, que nos doentes com asma grave “é fundamental transmitir a informação de que existem centros de referência e tratamentos adequados que podem ajudar”.
A asma afeta cerca de 700 mil portugueses, o que se traduz em 6,8% da população portuguesa.
PR/HN/Vaishaly Camões
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