“Já passaram mais de dois meses sobre os acontecimentos e, até ao momento, desconhece-se publicamente que medidas foram adotadas para reforçar a segurança dos profissionais de Saúde”, admite o presidente do SE, Pedro Costa. Este dirigente diz ainda não ter qualquer conhecimento sobre se já foram identificados os autores das agressões ou que medidas estão a ser tomadas pelas autoridades.
Pedro Costa salienta que “é importante que as unidades hospitalares adotem medidas que protejam os profissionais de Saúde durante o seu trabalho, em todos os serviços e em particular nos serviços de urgência, áreas hospitalares onde, por norma, se registam níveis de tensão mais elevados. Faz sentido, e o SE patrocinou um abaixo-assinado nesse sentido, para que a legislação seja alterada, de modo a tornar este um crime público, sem necessidade de queixa por parte da vítima”, frisa.
O presidente do SE admite que “muitas vezes, por medo de represálias, os enfermeiros e outros profissionais de Saúde, acabam por não apresentar queixa-crime e as agressões acabam por passar impunes”.
A visita decorre no Dia Internacional do Enfermeiro no período da manhã.
PR/HN/VC
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