O novo teste genómico OncoSELECT avalia biomarcadores com relevância clínica em todos os tipos de tumores sólidos, a partir de uma amostra de sangue (biópsia líquida). Desta forma, e graças à equipa de I&D da OncoDNA, a sua eficiência e precisão foram melhoradas, ampliando o âmbito de ação desta ferramenta de diagnóstico e monitorização de doentes oncológicos, que já percorreu um longo caminho desde o seu lançamento, em 2017.
O teste já está a ser distribuído em mais de uma centena de hospitais e centros médicos em Espanha e Portugal, e chegou a mais de 65 outros países.
“É tremendamente útil para obter informações sobre um tumor naqueles casos em que a obtenção de amostras de tecido é muito difícil ou impossível, seja porque está numa área inacessível, seja porque as amostras obtidas são pequenas ou antigas e não são válidas. Este teste ajuda-nos a projetar estratégias mais precisas e direcionadas para o tratamento de tumores sólidos em estadios III e IV”, explica o Dr. García-Foncillas.
A biópsia líquida tornou-se uma alternativa altamente valorizada para os profissionais de oncologia, pois permite a identificação rápida e minimamente invasiva da evolução tumoral e do desenvolvimento de resistência ao tratamento. A extração de uma nova amostra de tecido pode acarretar alguns riscos para o doente, como infeções ou complicações devido à localização do tumor, além de problemas diagnósticos, como material insuficiente ou viés de amostragem por heterogeneidade do tumor.
Relativamente ao OncoSELECT, a informação disponibilizada não visa apenas apoiar as decisões clínicas do especialista e personalizar ao máximo cada terapia, facilitando a monitorização; também aumenta as possibilidades de os doentes acederem a ensaios clínicos apropriados, fornecendo mais dados sobre as características de um tumor.
“É especialmente recomendado naqueles casos em que o médico precisa de ser informado sobre a resposta do doente à quimioterapia em ambientes neoadjuvantes; quando um doente recai e é necessário determinar se ele desenvolveu mutações de resistência ao tratamento; e também quando é necessário avaliar a heterogeneidade da doença para aumentar as possibilidades de escolha do melhor tratamento para o doente”, afirma Adriana Terrádez, diretora da OncoDNA para Espanha e Portugal.
PR/HN/RA
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