29/05/2023
O episódio explora este tipo de patologia, que tipo de tumores existem e qual a incidência, por género e faixa etária.
Promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, o programa tem como objetivo aumentar a literacia em saúde e incentivar a discussão informal e participada sobre as doenças oncológicas. Os temas escolhidos pretendem incidir e debater a problemática como um todo, com especial foco na prevenção.
PR/HN/RA
23/05/2023
Citada em comunicado, o Presidente da APCL sublinha que a Casa Porto Seguro que é “com grande satisfação” que anunciam a abertura da primeira casa de acolhimento para doentes hemato-oncológicos em Lisboa.
“Agradecemos a todos os que contribuíram para a concretização deste ambicioso projeto. Estamos certos que fará a diferença na vida de muitos doentes, e familiares que os acompanham, numa fase particularmente vulnerável. Esperamos que este espaço seja um refúgio confortável e acolhedor para todos aqueles que por aqui passem”, acrescenta Manuel Abecasis.
A APCL frisa que o projeto “pretende permitir às famílias que, durante o período de tratamentos e isolamento necessário à recuperação, possam permanecer na casa e acompanhar o doente, proporcionando o carinho e o apoio presencial, essenciais à recuperação.”
A Casa Porto Seguro, composta por oito quartos, situa-se na Rua Dom Luís de Noronha, à Praça de Espanha, a Casa Porto Seguro foi recuperada a partir de um imóvel disponibilizado pela Câmara Municipal de Lisboa.
A localização, próxima do IPO de Lisboa e do Hospital de Santa Maria, facilitará o acesso aos doentes em tratamento nestes dois hospitais, mas estará igualmente disponível para receber doentes hemato-oncológicos do Hospital de Santo António dos Capuchos.
O evento de inauguração decorrerá entre as 16h e as 19h, em Lisboa, com a presença de Carlos Moedas, Presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Pizarro, Ministro da Saúde, e Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão.
PR/HN/VC
17/05/2023
“É importante começar o mais cedo possível nesta promoção de hábitos de vida saudável. Daí que este projeto seja destinado a crianças do 1.º ciclo. (…) O que se pretende, com o apoio dos professores, em contexto de sala de aulas, é desenvolver uma série de atividades lúdico-pedagógicas para chamar à atenção para a importância dos hábitos de exposição solar saudáveis”, explicou Cristiana Fonseca do Departamento de Educação para a Saúde da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) – Núcleo Regional do Norte.
Os materiais lúdicos e pedagógicos apresentam o ‘Sr. Escaldão’ como personagem principal, enquanto vilão que todas as crianças querem derrotar, personificando todas as agressões a que sujeitam a pele.
Através destes conteúdos, explicou à Lusa Cristiana Fonseca, são transmitidas “as principais regras” a ter em conta para uma exposição solar saudável – janela horária, qualidade e quantidade – sem desvalorizar a importância do sol.
“Passamos a ideia da janela temporal (11:30 – 16.30) em que nos devemos proteger; a importância de estar atento ao índice ultravioleta para ajustar comportamentos; a importância de, mesmo naquelas janelas temporais, procurar a sombra como aliado; e, por fim, a questão do protetor solar, do vestuário, nomeadamente com proteção UV, dos óculos de sol e do uso de chapéu”, detalhou.
Segundo a LPCC, o cancro da pele é o cancro mais frequente a nível mundial entre as populações de pele predominantemente clara e a sua ocorrência tem aumentado de forma drástica ao longo das últimas décadas.
Este tipo de cancro pode ser detetado precocemente e o principal fator de risco é a exposição aos raios ultravioleta. Portugal regista anualmente cerca de 1.500 novos casos de melanoma maligno, número que, indica a LPCC, tem tendência a aumentar.
“O grande problema – e daí também o nome do projeto ser Sr. Escaldão – é que as pessoas assumem que o escaldão não tem grande mal, que é uma vez por outra, que passada a fase do moreno que estamos mais protegidos. Isso são mitos que temos de clarificar. A verdade é que a nossa pele tem memória e um escaldão na infância ou vários escaldões ao longo da vida, em efeito cumulativo, podem contribuir para desenvolver um cancro no futuro”, advogou Cristiana Fonseca.
Salientando que a não inclusão destes hábitos na infância, torna mais difícil a adoção de comportamentos adequados em idade adulta, aquela responsável refere que 90% dos cancros de pele são causados por exposição excessiva ao sol, sendo que este tipo de cancro pode demorar até 20 anos a desenvolver-se.
“O escaldão que apanhamos na infância, é esse escaldão que pode ser, às vezes, ponto inicial de um cancro que surge 20 anos mais tarde, já na idade adulta”, insiste.
Lançada no mês europeu do Melanoma, a 2.ª edição a campanha “As minhas aventuras contra o Sr. Escaldão” pretende duplicar o número de escolas participantes, depois do primeiro projeto- piloto, em 2022, que envolveu 111 escolas e um universo de 14.405 crianças.
“Diria que por um lado o objetivo é aumentar, duplicando as escolas envolvidas, mas por outro lado diversificar as escolas que se estão a inscrever”, indicou, acrescentando que essa diversificação, atendendo às inscrições que têm neste momento, já está a verificar-se, com “variadas escolas de todo o país a inscrever-se”.
Cristiana Fonseca admitiu ainda que o projeto possa vir a ser alargado a outros graus de ensino – jardim-de infância e 2.º ciclo – matéria que está a ser avaliada.
A campanha nacional – que conta com a chancela da Direção-Geral da Educação (DGE) – vai ser lançada esta quinta-feira, pelas 11:00, na Escola Básica de Matosinhos.
LUSA/HN
15/05/2023
Em comunicado, a LPCC esclarece hoje que “As minhas aventuras contra o Sr. Escaldão” é uma estratégia educativa que pretende dotar os/as professores/as do 1º ciclo com competências e recursos que lhes permitam abordar a temática da exposição solar segura com os seus alunos.
“Os materiais lúdicos e pedagógicos são fundamentais na formação dos mais novos. O jogo “As aventuras do Sr. Escaldão”, assim como os livros educativos, são um incentivo ao trabalho de equipa com o intuito de promover a informação e prevenção da exposição solar”, refere o presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira.
Os materiais apresentam o Sr. Escaldão como personagem principal, enquanto vilão, que todas as crianças querem derrotar, porque personifica todas as agressões a que sujeitamos a nossa pele.
LUSA/HN
15/05/2023
O objetivo deste estudo é testar “uma nova ferramenta” para identificar mulheres abaixo dos 50 anos com risco para cancro da mama e adequar os rastreios e medidas a esse risco, disse hoje à agência Lusa Luís Costa, diretor do Departamento de Oncologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHULN).
O CHULN é a instituição que vai integrar o estudo, o qual vai decorrer em Portugal, na Suécia, na Estónia e em Espanha.
Luís Costa adiantou que estão a aparecer cada vez mais casos de cancro em jovens, salientando que, de acordo com o último registo oncológico de 2018, dos cerca de 7.500 casos novos de cancro da mama diagnosticados, 1.800 eram de mulheres com menos de 50 anos, estando “fora do radar do rastreio” que neste momento é dirigido a mulheres entre os 50 e os 69 anos.
O oncologista adiantou que se está a tentar alargar o período de rastreio para começar aos 45 anos e prolongar-se até aos 74 anos, mas mesmo que se concretize, as mulheres mais jovens não serão abrangidas.
O especialista disse esperar receber cerca de 750 voluntárias, com idades entre os 35 e os 50 anos, utentes de serviços não oncológicos do centro hospitalar que podem também fazer uma mamografia e cujo resultado irá acompanhar o do teste poligénico, assim como uma carta de acompanhamento para entregar ao médico assistente para gestão de risco futuro da doença, caso seja necessário.
“Não se trata de mulheres doentes com cancro da mama. Trata-se de mulheres que não tendo história pessoal de cancro da mama, tenham ou não tenham história familiar de cancro da mama, podem participar neste projeto”, esclareceu Luís Costa.
Após a realização do teste, classifica-se se a mulher que tem um risco igual ao da população em geral ou se tem um risco mais elevado, disse.
Segundo Luís Costa, o que se pretende com este trabalho é demonstrar que é exequível com um teste que já está aprovado noutros países identificar cedo estas mulheres que não estão incluídas mesmo nos novos critério para começar a fazer o rastreio.
“A palavra cedo é a palavra que mais conta para a cura. Quanto mais cedo conseguirmos diagnosticar, mais precoce será o estadio e maior é a probabilidade de cura”, vincou, salientando que esta ferramenta pretende acrescentar “mais uma informação técnica e científica”.
No seu entender, os rastreios terão que ser “no futuro, dentro do possível, mais individualizados e não ser determinados pela idade”.
“Isso significa que há uma informação sobre o cidadão. Neste caso, estamos a falar de uma mulher para risco de cancro da mama, em que sabe se tem um risco acrescido ou não, e se deve ou não deve, se calhar no futuro, participar num rastreio que tem um limite de idade, não dos 45 anos de idade, mas outro limite de idade. Isso terá que ser depois comprovado”, declarou.
Financiado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, o estudo é apresentado hoje na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa.
LUSA/HN