Entre as medidas propostas incluem-se o acesso a gasóleo profissional, a majoração na dedução dos gastos com combustíveis, o reembolso parcial sobre o ISP, a dedutibilidade do IVA no gasóleo e a isenção do pagamento do imposto único de circulação das viaturas afetas à atividade da distribuição farmacêutica.
Desde o início do ano, as empresas de distribuição farmacêutica de serviço completo registaram um aumento de 20% em custos energéticos. “Acresce que a distribuição de medicamentos consiste num setor extremamente regulado pelo Estado, que fixa administrativamente o preço e a margem destes bens essenciais, limitando a remuneração das empresas de distribuição que se veem forçadas a acomodar os custos crescentes de energia e combustíveis”, lê-se no comunicado enviado aos jornalistas.
“Nesse sentido, os distribuidores farmacêuticos têm realizado um inequívoco esforço para continuar a assegurar diariamente o fornecimento atempado e adequado de medicamentos e outras tecnologias de saúde em qualquer região do território nacional. Contudo, os impactos económico-financeiros que resultam destes aumentos estão a agravar-se em função da evolução do atual contexto de crise energética”, alerta a associação.
“Esta situação, a manter-se, traduz-se numa ameaça real ao normal funcionamento do circuito de abastecimento de medicamentos em Portugal e, consequentemente, da acessibilidade das populações a produtos de saúde essenciais ao seu bem-estar e recuperação de doença.”
Como tal, entende a ADIFA que estas medidas devem ser aplicadas “de forma imediata”, para que os distribuidores consigam manter o nível de serviço das suas operações de armazenamento e distribuição de medicamentos.
PR/HN/RA
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