Aprovada audição parlamentar urgente da DGS, INSA, INE e ministra sobre mortalidade

8 de Junho 2022

A comissão parlamentar de Saúde aprovou esta quarta-feira a audição urgente da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Estatística, Instituto Ricardo Jorge e da Ordem dos Médicos sobre os dados da mortalidade por todas as causas,

O requerimento tinha sido apresentado pelo PSD, foi aprovado com a abstenção do PCP, o mesmo acontecendo com um outro requerimento apresentado pelo Chega para a audição da ministra da Saúde sobre os números da mortalidade em Portugal em 2020.

Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no mês passado no primeiro ano da pandemia registaram-se 7.125 óbitos devido à Covid-19, representando 5,8% do total de óbitos ocorridos no país e constituindo a segunda principal causa de morte, depois das doenças do aparelho circulatório.

Os dados indicam um aumento de 4,2% nas mortes por acidentes vasculares cerebrais, com um total de 11.439 óbitos, mais do que por Vovid-19 (7.125), que foi a segunda causa de morte em Portugal.

Segundo o INE, em 2020 as doenças do aparelho circulatório foram as que mais mataram em Portugal, com 34.593 óbitos (+2,9%). Destas, o INE destaca a subida nas mortes por AVC (11.439) e, em contrapartida, a descida nos óbitos por doença isquémica do coração (6.838) e por enfarte agudo do miocárdio (4.086).

Já as doenças do aparelho respiratório, que em conformidade com o definido pela Organização Mundial da Saúde para a classificação estatística internacional de doenças não incluem a Covid-19, mataram 11.266 pessoas.

Entretanto, na semana, foi divulgado que pela primeira vez nas últimas décadas registaram-se mais de 10 mil mortes no mês de maio, um balanço mais comum nos meses de inverno.

Foram mais 1.500 mortes do que na média dos últimos cinco anos.

Na reunião de hoje da Comissão Parlamentar de Saúde foi igualmente aprovado, por unanimidade, o requerimento do PCP para audição urgente da ministra da Saúde sobre a contratação de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde.

LUSA/HN

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