Neste encontro científico, um painel de especialistas irá debater e partilhar novos conhecimentos sobre a evolução das doenças autoimunes em Portugal e no mundo.
Para António Marinho, coordenador nacional do NEDAI, o principal objetivo assenta na promoção da atualização contínua da comunidade científica que se dedica às doenças autoimunes.
“Devido aos dois anos de pandemia registou-se um grande atraso na disseminação dos updates ao nível de conhecimento mais atualizado… Existe um gap que é necessário recuperar rapidamente e, por isso, quisemos organizar um congresso numa cidade maior com a intenção de podermos receber um maior número de pessoas presencialmente”, explica o responsável.
Doenças autoimunes sistémicas, inovação terapêutica, esclerose sistémica e génese das doenças autoimunes estão entre os principais temas em análise nos cinco dias de congresso.
Segundo António Marinho, citado no comunicado de imprensa, o VIII Congresso Nacional de Doenças Autoimunes distingue-se pela variedade de temas: “Vamos ter um programa bastante abrangente ao nível de up to dates, vamos reavaliar aquilo que são hot topics da fisiopatologia, da terapêutica e do diagnóstico nas variadas patologias, ou seja, vai ser um congresso mais transversal a várias patologias autoimunes. Vamos abordar hot topics, não sendo um congresso mono temático como já sucedeu”.
Em Portugal, as doenças autoimunes são “mais comuns em mulheres do que em homens, em especial em mulheres em idade fértil”, sinaliza António Marinho. Artrite reumatoide, lúpus, esclerose sistémica, miosites e vasculites são alguns dos exemplos.
O VIII Congresso Nacional de Doenças Autoimunes, no Hotel Hilton Porto Gaia, decorre em formato híbrido, sendo o segundo congresso presencial desde o início da pandemia de Covid-19.
Mais informações disponíveis aqui.
PR/HN/RA
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