Segundo a autoridade de saúde, grande parte das infeções foram notificadas em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve, tratando-se de homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos.
Os casos de infeção foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e “mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis”, avançou a DGS, que está a analisar a informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional.
De acordo com as autoridades de saúde, a manifestação clínica da ‘Monkeypox’ é geralmente ligeira, com a maioria das pessoas infetadas a recuperar da doença em poucas semanas.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, nódulos linfáticos inchados, calafrios, exaustão, evoluindo para erupção cutânea.
O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar aos 21 e, quando a crosta das erupções cutâneas cai, a pessoa infetada deixa de ser infecciosa.
Portugal vai receber 2.700 doses das vacinas contra o vírus ‘Monkeypox’ adquiridas pela Comissão Europeia, confirmou recentemente a DGS, que está a elaborar uma norma técnica que definirá a forma como serão utilizadas.
LUSA/HN
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