O sindicato denunciou hoje a degradação das condições de trabalho do Hospital de Portalegre, situação que aos olhos do SIM é cada vez mais evidente “com o aumento da contratação de médicos tarefeiros, diminuição da capacidade de fixação de médicos e contratação de novos médicos com contrato individual de trabalho por tempo indeterminado e pela cada vez maior revolta dos médicos que aí trabalham.”
O SIM revelou que na quinta-feira tomou conhecimento de uma carta enviada, ao Conselho de administração, pelos médicos especialistas em Medicina Interna, “onde demonstram a sua preocupação perante a precariedade das condições de trabalho acrescendo o risco de erro médico devido ao elevado número de doentes a seu cargo.”
Na carta, os médicos denunciaram a falta de condições e de segurança para a prestação dos cuidados de saúde.
O SIM alerta, que se esta “situação nefasta” continuar e se se mantiver “este ambiente corrosível” vivido neste serviço, poderá aumentar ainda mais a saída de médicos deste serviço, a continua incapacidade de fixação dos médicos internos formados nesse serviço, “o risco acrescido da perda de idoneidade, o que tornará ainda mais difícil a prestação de cuidados com níveis de segurança aceitáveis tanto para os médicos como para os doentes”.
PR/HN/Vaishaly Camões
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