“A prioridade deve ser sempre a deteção precoce da doença e a sensibilização das famílias. Ao ser detetado algum dos principais sinais é crucial procurar ajuda junto do médico assistente para que seja realizado o devido e atempado diagnóstico e, caso se justifique, seja adotado o tratamento adequado precocemente”, explica João Lameiras Campagnolo, ortopedista no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, e coordenador da campanha.
Os especialistas alertam que no caso das crianças e dos adolescentes com antecedentes familiares a urgência é ainda maior.
O objetivo da campanha passa, assim, por “incentivar a realização do diagnóstico precoce, que permite a existência de um melhor acompanhamento e da adoção do melhor tratamento possível”.
A escoliose é a principal deformidade da coluna em crianças e adolescentes. É mais comum a partir dos 10 anos, o que corresponde a uma idade crítica de crescimento, sendo mais frequente no sexo feminino (8 em cada 10 casos dizem respeito a raparigas). Pode ter várias causas, mas na generalidade (70 a 80% dos casos) a causa não é conhecida, designando-se de escoliose idiopática.
Pode afetar 2 a 3% das crianças e jovens, mas são menos de 1% os casos que necessitam de tratamento, que pode incluir, em casos menos graves, o uso de colete de correção ou, em casos mais graves, a cirurgia.
PR/HN/VC
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