Numa altura em que as fragilidades do sistema de saúde voltaram à ordem do dia, o Prémio Best Ideias in Healthcare apresenta-se como uma oportunidade para a sociedade civil apresentar ideias e contributos que possam melhorar o diagnóstico, terapêuticas e a qualidade de vida das populações.
As candidaturas, através do site bestideas-healtcare.pt, terminam dia 03 de julho.
PR/HN/RA
Em Portugal aquilo que mais precisamos não temos. Perdoa-se tudo
– erros de gestão;
– incompetencia das hierarquias medicas;
– incompetencia e falta de autoridade cientifica nos Centros de Saúde e Hospitais;
– amiguismos e compadrios. Escolhas de incompetentes sem olhar ao currículo cientifico.
Que se defina esta afirmação: “Hospitais são para ver doentes e Unidades Familiares são para ver utentes !?!?”
É o que me parece estar a acontecer!
Será necessário que os médicos, todos eles, da área da Medicina Geral e Familiar, vejam Utentes e Doentes, crónicos e agudos.
Era importante, minha perspetiva, a existencia de polos de Serviços de Atendimento Permanente espalhados pelo País. Sim! há semelhança dos antigos SAPs. – resolviam-se muitas situações que atualmente recorrem a hospitais.
não pode haver distinção entre utentes e medicos das USFs e das UCSPs. estas Unidades familiares têm obrigatoriamente os mesmos objetivos, ou não têm?
As Unidades Familiares, e seus indices de desempenho, não podem, nem devem ser classificadas unicamente por observaçoes de vigilancia, Por cruzes e cruzinhas.
Todos devem ter as mesmas condiçoes materiais e humanas garantidas.
Ou então que se defina; hospitais
I-Só existem hospitais e Centros de Saúde, por duas razões principais:
1- primeiro, porque há doentes; 2- Depois, porque há médicos para orientar o seu tratamento.
II-A saúde é uma área de atividade complexa, não sendo compatível com a “anarquia”.
-Restabelecer a verticalidade hierárquica parece indispensável, voltando a designar médicos, como chefes de Serviço e, Conselhos de Administração, presididos por médicos. É mais fácil um médico rodear-se de bons administradores, que estes de bons médicos.
A morte do SNS às mãos da cega oligarquia partidária esquerdista e o desprezo pelas pessoas em Portugal
Portugal é um país onde ao fim de 48 anos, os dois partidos que governaram consideram ser sua criação aquilo a que se acordou chamar Serviço Nacional de Saúde, universal e gratuito, primeiro, depois tendencialmente, entretanto com a criação da chamada Geringonça, o país tem sido governado pelo PS, apoiado pelo PCP, BE e de forma ambígua ou seja sem oposição, pelo PSD.
Entenderam então estes criar uma nova Lei de Bases da Saúde e um novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, uma fuga para a frente, decerto desenhado pelos que desenharam a antiga, alguns já desaparecidos mas com substitutos com o mesmo tipo de pensamento ideológico para a Saúde, cognominados de país do SNS só que criança a cresceu, deformou-se e deixou de ser universal e gratuita para muitos que têm de pagar seguros de saúde e os que eles defendem como os deserdados da terra.
Arranjaram para o SNS pais e donos, mas também se criaram situações que no momento são de injustiça, deixando para muitos milhões de portugueses de ser universal, para muitos nunca foi, para muitos e cada vez mais é desigual e agora que todos os que se auto-intitularam ser os seus donos, não assumem que foram eles que o destruíram, através de reformas que foram aumentando a máquina burocrática e o peso financeiro que a acompanha, nas administrações hospitalares redundantes e onde hoje o indivíduo do partido A, ocupa o lugar ontem ocupado pelo indivíduo do partido B e até aqui, ao A e o B, junta-se o C e o D, a saber: PS, PSD, PCP e BE, agora filhos de um sistema corrompido até à medula, saídos da oligarquia partidária que tem destruído e empobrecido o país, vindos das várias escolas, onde se aprende e combinam o que fazer (?), à boa maneira leninista, incluindo nestes organismos em grau maior e menor, as Ordens profissionais, os sindicatos, as Universidades, Faculdades, Institutos um deles madrassa e Escolas Nacionais por exemplo a escola Nacional de Saúde Pública, decerto devo ter esquecido outras organizações com influência no poder e na escolha dos dirigentes de vários níveis, uma delas subterrânea.
Temos (?) um Ministério da Saúde com 5 Administrações Regionais de Saúde:
Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, há anos, cada uma delas tinha várias Sub-Regiões e estas vários Centros de Saúde, entretanto as figuras de sempre, os tais pais do SNS, os gurus do SNS nas suas várias castas e nepotes da Oligarquia partidária, resolveram que cada uma das Sub-Regiões deveriam ser substituídas por vários organismos que, em linguagem de pastoreio, decidiram chamar de Agrupamentos de Centros de Saúde.
Depois de alguma dificuldade em pesquisar e sem me ter sido possível ver resultados de desempenho, entre as várias chamadas unidades funcionais, separando apenas as que me parecem ser mais ligadas aos problemas de SNS, porque são tantas, com montes de nomenclaturas com um peso burocrático/financeiro que apenas refiro, as ligadas à brutal falta de médicos e de enfermeiros, não sei se é possível e se foi feito (entretanto desculpa agora da pandemia, mas a degradação já lá estava), refiro apenas as (Unidades de Saúde Familiares, A, B e UCSPs), porque destas, como referi, algumas deixaram de existir e continua sendo difícil de saber como foi o índice de desempenho que tem a ver com a qualidade, usando a linguagem hermética dos burocratas que estão nos cargos intermédios de direcção no Ministério da Saúde há décadas, decerto uns já substituídos e outros já se aposentaram, todos filhos da partidocracia esquerdista .
Depois de algum trabalho para tentar saber o que sucedeu às Sub-Regiões de Saúde, das 5 ARS (Administrações Regionais de Saúde, dou como exemplo a ARSLVT: (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que era constituída por 3 , a saber Lisboa, Setúbal e Santarém) com a reestruturação e a criação das chamadas Unidades funcionais, reporto apenas os ACES, contei, assim e não sei se estou errado usando um documento do MS:
ARS Norte – 27 ACES
ARSLVT – 15 ACES
ARS Centro – 9 ACES
ARS Alentejo – 4 ACES
ARS Algarve – 3 ACES
Total: 58 Agrupamentos de Centros de Saúde uma verdadeira de bomba de fragmentação, útil para empregar gente que se não trabalhasse lá, teria de procurar trabalho.
Eis então, fiquei abismado com o desplante da actual MS, depois de tanto sucesso, já em crise de abandono de médicos e enfermeiros, avança mesmo para o abismo coma publicação do novo Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, depois de ter publicado a Lei de Bases do SNS, assessorada decerto pelos camaradas da Geringonça.
Entre algumas pérolas a juntar ao colar de contas do funcionamento magnífico nos últimos anos, avança com um arrazoado de sobreposição de órgão e serviços que não têm razão de existir a não ser, a não ser mudar para alimentar uma máquina já corroída por burocratas e pela incapacidade já demonstrada e apenas tendo por objectivo dar emprego a mais parasitas e incompetentes no que diz respeito às área administrativas e financeiras, já demonstradas nos gráficos e custos publicados, sem correspondências em ganhos.
Que mudanças traz o novo Estatuto do SNS? Para além de revisitar e atualizar a definição de SNS, o elenco dos seus estabelecimentos e serviços, os direitos e deveres dos seus beneficiários, a sua organização territorial e funcional, as regras dos seus recursos humanos e financeiros e a participação de cidadãos, utentes, familiares, autarquias e outros setores no funcionamento do SNS, o novo Estatuto tem como principais inovações:
Na área da gestão do SNS – Direção Executiva do SNS O SNS passa a ser dirigido, a nível central, por uma direção executiva à qual competirá, sem prejuízo da autonomia das unidades de saúde que integram o SNS: coordenar a resposta assistencial das unidades de saúde que integram o SNS; assegurar o funcionamento em rede do SNS; monitorizar o desempenho e resposta do SNS; promover a participação dos cidadãos, utentes e famílias no funcionamento do SNS; representar o SNS. Esta entidade assumirá um papel que se revelou particularmente necessário na resposta à pandemia da doença COVID-19 e que se considera essencial reforçar. A função da direção executiva do SNS distingue-se da do Ministério da Saúde, ao qual competem, para além da condução da política nacional de saúde, responsabilidades específicas relativamente ao SNS, mas não a coordenação operacional das suas respostas; distingue-se, ainda, por exemplo, da função da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., cuja missão se centra no planeamento em saúde nas áreas da sua intervenção, na gestão de recursos e na contratação da prestação de cuidados. Página 2 de 3 A natureza jurídica, organização e funcionamento da direção executiva do SNS constarão de diploma próprio.
Que mudanças ao escrito anteriormente é vergonhosa proposta por ser impossível!
Entre algumas pérolas a juntar ao colar de contas do funcionamento magnífico nos últimos anos, avança com um arrazoado de sobreposição de órgão e serviços que não têm razão de existir a não ser, a não ser mudar para alimentar uma máquina já corroída por burocratas e pela incapacidade já demonstrada e apenas tendo por objectivo dar emprego a mais parasitas e incompetentes no que diz respeito às área administrativas e financeiras, já demonstradas nos gráficos e custos publicados, sem correspondências em ganhos.
Na área da organização do SNS – Sistemas Locais de Saúde (SLS) Na organização do SNS, os SLS (previstos no Decreto-Lei n.º 156/99, de 10 de maio, mas nunca implementados) surgem como estruturas de participação e desenvolvimento da colaboração das instituições que, numa determinada área geográfica, realizam atividades que contribuem para a melhoria da saúde das populações. Os SLS integram todos os estabelecimentos e serviços do SNS e demais instituições públicas com intervenção direta ou indireta na saúde, designadamente nas áreas da segurança social, educação e proteção civil, assim como as autarquias locais, podendo ainda integrar instituições privadas e do setor social que operam no setor da saúde. Os SLS não dispõem de personalidade jurídica, são criados por portaria do membro do Governo responsável pela área da saúde e dirigidos por um conselho coordenador composto por três elementos, eleitos de entre os representantes dos estabelecimentos ou serviços que o integram.
Na área de organização cria ainda mais organismos, é redundante de tal forma que confunde como é possível produzir um documento sem conteúdo com um vazio impossível que só retórica de política e ideológica pode produzir, falar sem nada poder fazer.
Na área do trabalho no SNS – Dedicação Plena e Regimes excecionais de contratação e de trabalho suplementar Em matéria de recursos humanos do SNS, destaca-se a definição do regime da dedicação plena, de aplicação progressiva, que se inicia pelos trabalhadores médicos do SNS, numa base voluntária, de compromisso assistencial e de acréscimo remuneratório a negociar, sendo este regime incompatível com o exercício de funções de direção técnica, coordenação e chefia em instituições privadas de saúde. O regime de dedicação plena é obrigatoriamente aplicável aos médicos que venham a ser designados para exercer funções de direção de departamentos ou serviços do SNS, implicando ainda, neste caso, uma limitação ao número de horas de trabalho que podem ser exercidas noutras instituições de saúde, em moldes a negociar com as estruturas sindicais. Mas destacam-se, ainda, um regime excecional de contratação (os órgãos máximos de gestão dos estabelecimentos e serviços do SNS recuperam a autonomia para a contratação de trabalhadores) e um regime excecional de realização de trabalho suplementar (cujo valor pode ser majorado), instrumentos indispensáveis para uma gestão mais flexível num setor fortemente dependente de uma força de trabalho diferenciada que se pretende organizada em carreiras. Página 3 de 3 Na área dos cidadãos no SNS – Participação pública e Avaliação da satisfação Por um lado, os beneficiários do SNS são chamados a intervir nos processos de tomada de decisão que afetem a prestação de cuidados de saúde à população, nos termos da Carta para a Participação Pública em Saúde, competindo, em especial, à direção executiva do SNS promover a participação pública. Por outro lado, os estabelecimentos e serviços do SNS implementam sistemas de avaliação sistemática e periódica, que incluem a realização de inquéritos de satisfação aos respetivos beneficiários ou utentes e profissionais de saúde.
Na área de trabalho é tamanho e tão confuso o texto que parece tirado de uma tese copiada, tal a confusão, entre os regimes de trabalho e o pedido de intervenção dos beneficiários do SNS que beneficiários são estes a que refere o texto?
Adicionalmente, destaca-se que, ao elencar as unidades prestadoras de cuidados de saúde que integram o SNS, o Estatuto do SNS aproveita para rever o regime de criação, organização e funcionamento dos Agrupamentos de Centros de Saúde e os Estatutos dos Hospitais, Centros Hospitalares, Institutos Portugueses de Oncologia e Unidades Locais de Saúde. Destaca-se, a este nível, a competência conferida aos diretores executivos dos ACES para autorização de despesa e a previsão da participação, no órgão de gestão dos Hospitais, Centros Hospitalares, Institutos Portugueses de Oncologia e Unidades Locais de Saúde, de um vogal não executivo representante dos trabalhadores, por estes eleito, em eleição a promover pelas respetivas comissões de trabalhadores. O que falta fazer? A aprovação do novo Estatuto do SNS depende da audição de diversas entidades (Conselho Nacional de Saúde, Ordens Profissionais, Associação Nacional dos Municípios e estruturas sindicais) e deverá refletir o resultado da consulta pública que, no mesmo período, o Ministério da Saúde irá promover junto de todos os interessados.
É gritante a confusão dos Estatutos dos vários organismos em elenco, em termos de autonomia administrativa e financeira, misturando os que já tinham com os que não os tinham em termos financeiros, esquecendo de todos, não sei se de propósito, porque não foram extintas as ARS! Mas falam de quê? Que falta de senso do que se passa na realidade para fazer um texto desta estirpe? São estas Leis e a forma de as fazer e refazer e especialmente não as cumprir que provocou o colapso do SNS! Colapso de funcionamento por mais dinheiro que lhe deitem em cima sem que ninguém até hoje fosse responsabilizado.
Depois de tudo o que fizeram como o fim das PPP dos Hospitais que funcionavam, depois das avaliações das USF e da forma como foram criadas, desenvolvidas, promovidas, desaparecidas, entradas por convite na sua constituição, injustiças nas avaliações, nada poderia ser pior que o que a Geringonça de Costa e camaradas fizeram e que está todos os dias a ser colocado à vista na imprensa livre que é muito pouca e assim de repente não me lembro de nenhuma, nem jornais, nem televisões, detidos pelos grupos económicos que compram as aprovações de projectos financiados pela EU.
Coloco este quadro SICO evm está on-line e é interactivo, permitindo a cada um tirar as conclusões que entender, conforme a linha do tempo, atenção, este que eu coloquei não é interactivo!
A seguir coloquei o milagre económico que vai ser emulado e a furar o tecto, se o Estatuto do Serviço Nacional de Saúde for aprovado e se entrar em funções.
Têm uma relação que não é inocente, tem inocentes, mas também culpados políticos com doença ideológica extremista.
Então não é que na Região Autónoma da Madeira funciona um regime de Medicina Convencionada, semelhante ao francês, onde são as pessoas escolhem o médico.
Não necessitam de se humilhar junto do Centro de Saúde, ir para lá de madrugada perguntar com barrete na mão, se naquele dia há médico para os atender, sem saber a hora, por não terem médico atribuído, para ser consultado, para pedir requisição de MCDT (Meio Complementar de Diagnóstico e Tratamento), passado por médico privado, ou seja, ninguém precisa de ir ao médico de família para pedir requisição de exame passado por privado, para ser comparticipado.
Não precisa, tendo o exame realizado pedir por favor que o avaliem.
Não há diferenças entre os utentes por causa de pertencer a um organismo, USF modelo B ou modelo A ou UCSP.
Os médicos e os utentes, não são impostos pelo Estado, não entram por convite, conforme as vagas ou as preferências ditadas pelos “Indicadores de Avaliação” tão complexo que só um diabo se poderia lembrar de fazer aquela coisa que está a provocar a fuga e não entrada de muitos médicos, (já estava há anos).
Apenas estam satisfeitos os dos modelo B, porque melhor pagos, os A estavam à espera da esmola dos interesses instalados e das filiações partidárias, as UCSP são o local onde colocam os que não alinharam no esquema.
Infelizmente há diferenças, entre os utentes inscritos nas USF B têm médico, os das B têm se ainda existirem, se tiverem o quadro completo ou se o quadro que rera de 5, 6, ou 8 passou a 1 ou 2, ou seja não se podem manter, mas mantêm é preciso preservar as aparências nos regimes de fachada.
A Convenção é estendida a MCDT.
Podem ser feitas, no público ou no privado, sejam requisitadas no público ou no privado.
Não há diferenças entre especialidades.
A tabela de comparticipação é igual para a Clínica Geral como para qualquer outra especialidade hospitalar.
Dou alguns exemplos retirados da informação da Secretaria Regional da Segurança Social e saúde do Governo Regional da Madeira.
Como é possível os vários Bastonários e os vários governos do continente terem escondido esta realidade?
Vivemos no mesmo país?
D. Carlos tinha razão e foi assassinado pelos antepassados de alguns que cá vão mal mandando, bem vivendo à custa do erário, poluindo ar no Falcon e mentindo todos os dias no caso dos outros.
Esperemos a IV República já que é proibido ter um Rei ou um Presidente que ame de facto Portugal.
Sou médica, estrangeira, naturalizada em Portugal.
Atualmente sou especialista e Medicina Geral e Familiar.
Quereria partilhar alguns pontos de vista, que poderiam contribuir para melhoria do Sistema Nacional de Saúde;
Em primeiro lugar começava pela educação nas escolas,
onde devia-se investir mais no conhecimento da anatomia e fisiologia humana.
E bom que já há vários anos existam aulas de educação sexual,
Mas para saúde de cada pessoa, e importante que a criança, jovem em desenvolvimento, tem nação de próprio organismo, como é que funciona cada sistema anatómica e como pode melhorar a sua saúde pelos hábitos saudáveis de vida;
Já não e original dizer que tem que ser dada nação de refeição equilibradas sem excessos.
As aulas de educação física, considero não podem ser iguais para todos os alunos de uma turma da escola.
Nada de novo;
Alguns alunos são melhores nas provas de grande carga e resistência física, enquanto os outros podiam aproveitar de treino que promova a saúde consoante propiás características (várias formas de ginástica, exercícios que podiam contribuir para desenvolvimento do equilíbrio, ginástica respiratória e muitas outras variantes possíveis.
Dar mais tempo nas escolas para se falar em comportamentos aditivos.
Estimular agendamentos de reuniões com os pais, não só para falar de sucesso/insucesso escolar, mas para seja chamada atenção sobre a responsabilidade que os pais tem, para proteger os seus filhos deste perigo «moderno».
Considero igual de importante, como ensinar as crianças nação de regulamento rodoviário:
«Só atravessamos a rua se o semáforo ilumina verde, esperamos se amarelo, estamos proibidos de passar na luz vermelha do semáforo»
Não seria nada exageradamente, dar noção da família, e responsabilidades que dela deriva.
Já se falou muito nas gravidezes na adolescência e parece-me atualmente não serem tão frequentes.
Mas não e menos importante explicar que, para ter um filho, os futuros pais, tem que aspirar para ter um emprego seguro, e que a responsabilidade da futura vida da criança nascida e primeiramente dos progenitores.
Um outro assunto sobre qual me cria pronunciar, tem haver direitamente com a minha profissão/especialidade.
Considero bem que nos últimos 15 (ou mais?) anos apareceram nos Cudados de Saúde Primários as USF.
Concordo totalmente;
(já teve oportunidade de estar 9 anos integrada numa)
Nas USFs o coletivo se organiza para dar a melhor resposta a lista dos utentes por qual assuma a responsabilidade, e por isso cria os próprios regulamentos e tudo que daqui deriva.
Não falo na remuneração.
Mas quereria colocar uma pergunta simples.
E as outras unidades?
Uma unidade como nossa, UCSP Olival, que tem mais de 25 mil utentes sem medico e que são assistidos por médicos sem especialidade, cada um com um contrato /acordo específico com ARS LVT.
Trata-se de uma população, envelhecida, multicultural, na maioria dos casos de muito pouca literacia e de poucas posses materiais.
Somos uma unidade com grande carência de enfermeiros.
Como é que nos podemos dar resposta de qualidade, quando o tempo da consulta e limitado a 15-20 minutos?
Por falta de enfermeiros, muitas vezes somos privados de apoio por parte da equipa de enfermagem nas consultas de vigilância
(Saúde Materna; Saúde Infantil; Planeamento Familiar; Vigilância do Doente com Diabete)
Agora vou falar da min pessoal;
Onde é que arranjo o tempo para oferecer a amabilidade, cultura elevada da consulta, respeitando todas a fases da mesma a iniciar com o cumprimento cordial e despedida com o doente esclarecido em todos os aspetos, naquele mínimo limite de tempo definido para consulta.
Seria de mais acrescentar que cerca os 2,5 anos de pandemia, ansiedade na população geral aumentou e cada um quer mais consultas, mais exame e mais, mais mais…
Bem, parece que pelo concurso recentemente avisado, há 5 vagas para recém- especialistas (e se eles aceitaram essas vagas).
Bem espero.
Grata pela atenção.