Pelo menos seis mortos em ataque russo contra Toretsk, no Donbas

18 de Julho 2022

Pelo menos seis pessoas morreram na sequência de um bombardeamento russo contra Toretsk, cidade da região do Donbas, leste da Ucrânia, disseram hoje os Serviços de Emergência ucranianos.

“Um edifício foi destruído por um obus em Torestsk, que foi bombardeada de manhã. Os socorristas recuperaram cinco corpos. Três pessoas foram resgatadas dos escombros e uma morreu no hospital”, de acordo com um comunicado das autoridades ucranianas divulgado através da plataforma digital Facebook.

O comunicado é acompanhado de imagens de escombros e acrescenta que a operação de resgate já terminou.

Além de Donbas, onde se concentra a ofensiva russa, os bombardeamentos das forças da Rússia atingiram Mikolaiv (sul da Ucrânia) assim como as regiões de Kharkiv (nordeste) e de Dnipropetrovsk (centro leste).

“Mykolaiv foi submetida a disparos massivos de foguetes de artilharia durante a noite de domingo. Um concessionário de automóveis e um centro de vendas de máquinas agrícolas foram atingidos. Os ataques não fizeram vítimas, de acordo com as primeiras informações”, disse o governador da região, Vitali Kim, através do sistema de mensagens Telegram.

Nas últimas 24 horas, duas pessoas morreram durante os bombardeamentos russos contra a região de Kharkiv, de acordo com o governador da região, Oleg Sinegoubov.

Na região de Dnipropetrovsk, o “inimigo (forças da Rússia) bombardeou Nikopol várias vezes durante a noite”, indica o relatório diário da Presidência da Ucrânia.

“Uma pessoa ficou ferida e foi transportada para o hospital. Cerca de dez edifícios foram destruídos, um hospital, duas fábricas e zonas do porto foram atingidas”, refere o mesmo relatório do gabinete do chefe de Estado, Volodymir Zelensky.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Álcool mata 2,6 milhões de pessoas por ano

O álcool mata 2,6 milhões de pessoas por ano, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS), considerando que este número permanece “inaceitavelmente elevado”, apesar da descida ligeira que tem registado nos últimos anos.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights