Na proposta, a que a Lusa teve ontem acesso, a vereadora com o pelouro da Saúde da Câmara do Porto, Catarina Araújo, esclarece que a prorrogação por mais 18 meses prende-se com a verificação, por parte da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), “de que os defeitos de construção no edifício da Unidade de Saúde da Batalha são de maior complexidade e em extensão superior ao inicialmente previsto”.
“A demora das obras na Unidade de Saúde da Batalha implica a necessidade de serem alocados mais profissionais ao edifício cedido precariamente, pelo que solicitam, igualmente, a autorização para realizar alguns trabalhos de adequação do espaço às suas necessidades”, acrescenta a vereadora.
Os trabalhos a realizar na Escola Básica do Sol visam a “construção de divisórias em pladur de forma a criar mais salas e mais acessos informáticos”.
Catarina Araújo salienta ainda que a ARS-Norte se compromete a entregue o edifício “no seu estado inicial”.
Nesse sentido, o executivo da Câmara do Porto discute na segunda-feira a cedência do espaço por um “período certo e não renovável de 18 meses” à ARS-Norte.
No ofício enviado pela ARS-Norte ao presidente da Câmara do Porto, o seu presidente, Carlos Nunes, salienta que as obras a realizar na Unidade da Saúde da Batalha “se encontram mais demoradas do que inicialmente previsto”.
A cedência, por um período de três meses, da Escola Básica do Sol à ARS-Norte foi outorgada a 02 de maio devido aos “constrangimentos” das novas instalações do Centro de Saúde da Batalha.
Em março de 2021, a Escola Básica do Sol foi também cedida à ARS-Norte, por um período de seis meses “não renovável” para a instalação de um centro de vacinação contra a Covid-19, devido à “falta de espaço” do ACeS Porto Ocidental.
LUSA/HN
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