“O meu Cérebro é mais vasto do que o Universo” é o nome do evento em Coimbra, que decorrerá entre as 15h30 e as 17h. Os temas “o cérebro da criança”, “o cérebro e as emoções” e “o cérebro e as memórias” serão apresentados por Mónica Vasconcelos (presidente da S P Neuropediatria, HP – CHUC), João Marques Teixeira (FPCEUP) e Ana Rita Silva (FPCEUC), respetivamente, no painel “O meu Cérebro é mais vasto do que o Universo”, moderado por Isabel Luzeiro (presidente da S P Neurologia – CHUC) e Luís Almeida (presidente do CNC – FFUC).
A sessão de abertura ficará a cargo de João Nuno Calvão da Silva (vice-reitor para as Relações Externas e alumni da Universidade de Coimbra) e António Freire Gonçalves (presidente da direção do Conselho Português para o Cérebro), enquanto Ana Cristina Rego (presidente da S P de Neurociências, FMUC) e José Pedro Figueiredo (pró-reitor da Universidade de Coimbra para a Saúde e Bioética) tratarão da sessão de encerramento.
O evento termina com um momento musical, pelo Grupo de Fado da Secção de Fado da ACC.
No final da tarde, as celebrações continuam com a sessão online “A nossa Visão do Cérebro”, também organizada pelo Conselho Português para o Cérebro. Esta começará às 18h e será moderada por Mafalda Anjos. Catarina Oliveira apresentará “Os desafios do Cérebro”; Alexandre Castro Caldas, “As fronteiras do Cérebro”.
Em nota de imprensa, o Conselho Português para o Cérebro informa que, por proposta da World Federation of Neurology, as campanhas a organizar nesta data serão desenvolvidas em torno dos seguintes temas: consciencialização sobre a importância do investimento na saúde do cérebro e o papel da prevenção das doenças; sensibilização para o combate às desigualdades sociais e económicas; promoção da educação; e garantia da acessibilidade aos recursos assistenciais.
O tema deste Dia Mundial do Cérebro, “Brain Health for All”, reflete a preocupação de combater as assimetrias existentes na área da saúde, resultantes das desigualdades económicas, sociais e de educação.
“Estas assimetrias são evidentes quando analisamos a distribuição de neurologistas a nível mundial: nos países de maior rendimento económico, o número por 100 000 habitantes é de sete, e nos países de baixo rendimento a relação é de um para um milhão de habitantes. E é precisamente nestes países que a prevalência de doenças neurológicas incapacitantes é maior e o acesso a meios e a medicamentos essenciais para o tratamento de muitas dessas doenças está comprometido”, alerta o Conselho Português para o Cérebro.
“Na Europa, as doenças cerebrais representam cerca de um terço das afeções que envolvem os seus cidadãos, atingindo anualmente mais de 180 milhões de pessoas, com reflexos significativos na sua qualidade de vida e uma elevada taxa de mortalidade (15 milhões de mortes em 2016). Na União Europeia, onde a assistência e os meios disponíveis têm elevada qualidade, os custos associados a estas doenças aproximam-se, anualmente, do bilião de euros, a que acresce uma significativa redução da produtividade no trabalho”, acrescenta.
O Conselho Português para o Cérebro (CPC) “assume estas preocupações em estreita colaboração com o ‘European Brain Council’ (EBC), procurando chamar a atenção para a necessidade de investir na sua investigação e no desenvolvimento de novas estratégias, tendo em vista prevenir e tratar as doenças do sistema nervoso, assegurando, deste modo, uma melhor qualidade de vida à população”.
PR/HN/Rita Antunes
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