O acordo foi conseguido esta noite, após sete horas de reunião, depois de ter sido suspensa a reunião de 13 de julho, porque o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) avançaram com uma contraproposta ao protocolo negocial apresentado pelo Ministério da Saúde para que a grelha salarial desses profissionais fosse incluída nas negociações.
Esta noite os sindicatos, FNAM e SIM, anunciaram que foi conseguido o acordo em torno do protocolo.
É um processo que “marca de facto o início de uma negociação substantiva em torno de temas como o regime de dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que figura no programa de Governo e que iremos cumprir, também o tema da organização do trabalho em serviço de urgência, que se tornou por demais evidente que é necessário abordar de uma forma estruturada, e outros temas relacionados com a grelha salarial e com a valorização dos trabalhadores médicos”, disse Maria de Fátima Fonseca aos jornalistas
A responsável assinalou que este processo negocial se junta a outros que já estão em curso, com outros grupos profissionais, porque só de forma estruturada serão possíveis reformas que levem o SNS para “outros patamares de resposta aos cidadãos”, disse.
A secretária de Estado disse que do processo negocial sairão medidas em momentos diferentes, para resolver questões relevantes para os profissionais e para o SNS, e frisou que as medidas de caráter estrutural só conseguem ser acordadas através de negociações com os sindicatos dos trabalhadores.
LUSA/HN
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