O chefe de Estado norte-americano prestou declarações, sem direito a perguntas, a partir do relvado da Casa Branca, após ter testado negativo à Covid-19 e cumprido os cinco dias de isolamento.
“Os meus sintomas foram leves. A recuperação foi rápida e sinto-me bem. Durante todo o tempo em que estive isolado, pude trabalhar, cumprir as minhas funções sem interrupção e isso é uma prova do ponto em que estamos na batalha contra a covid-19”, sublinhou o democrata.
Biden aproveitou para destacar as suas conquistas na luta contra a pandemia de Covid-19 desde que assumiu a presidência do país em janeiro de 2021.
Os norte-americanos têm atualmente acesso a vacinas e doses de reforço, podem receber a testes gratuitos pelo correio e tratamentos, como o antiviral oral Paxlovid.
O próprio chefe de Estado norte-americano, de 79 anos, que testou positivo na semana passada, já recebeu duas doses da vacina e dois reforços, tendo também recebido o tratamento antiviral fabricado pela Pfizer, para recuperar da doença.
Na terça-feira, o Kevin C. O’Connor de Joe Biden tinha adiantado que o Presidente dos EUA praticamente já não tinha sintomas e sentia-se suficientemente bem para regressar ao exercício físico.
A Casa Branca anunciou na quinta-feira que Biden foi infetado com Covid-19 e, no sábado, adiantou que, com base nos resultados preliminares, “provavelmente” contraiu a subvariante BA.5 da estirpe Ómicron, responsável por 75 a 80 % das infeções pelo novo coronavírus nos Estados Unidos.
Para destacar as conquistas da sua administração, Biden lembrou que quando o seu antecessor, Donald Trump, contraiu a doença, teve que deixar a Casa Branca de helicóptero e receber tratamento no hospital militar Walter Reed, no Estado de Maryland, onde ficou internado durante três dias.
“[Trump] Esteve gravemente doente. Felizmente recuperou. Quando contraí covid-19, pude continuar trabalhar no primeiro andar da Casa Branca”, frisou Biden.
A diferença entre as recuperações, insistiu o governante, são as vacinas, tratamentos e testes para detetar o vírus.
Joe Biden alertou ainda para a “muito contagiosa” subvariante BA.5 da estirpe Ómicron, responsável por 82% das infeções por covid-19 nos Estados Unidos, segundo dados Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgados na terça-feira.
Em concreto, entre 25 de junho e 25 de julho, os casos aumentaram em média 4% em todo o país, com picos mais altos de infeções em alguns estados, como Dakota do Norte e Geórgia, segundo os CDC.
Nos Estados Unidos, onde as vacinas são gratuitas, apenas 67,2% da população recebeu duas doses, enquanto 48,2% receberam uma dose de reforço.
LUSA/HN
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