Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Coruche (distrito de Santarém), Francisco Oliveira, salientou a importância da obra “num concelho muito disperso e com uma população muito idosa”.
“Estes equipamentos sociais fazem muita falta. Tanto assim é que o facto de não existirem no concelho lares suficientes, e até no país, leva a que haja algumas estruturas destas clandestinas ou que não estão legalizadas ou licenciadas para o efeito”, sublinhou.
De acordo com o autarca, a Associação de Solidariedade Social de São José da Lamarosa tem três valências, nomeadamente centro de dia, apoio domiciliário e lar.
Francisco Oliveira (PS) adiantou que a associação fez uma candidatura ao programa PARES (que tem por finalidade apoiar o desenvolvimento e consolidar a rede de equipamentos sociais no território continental) para a ampliação da estrutura residencial, que foi aprovada.
“Tendo em conta que o programa não apoiou toda a obra, a câmara municipal também apoiou com 130 mil euros ao nível do edificado e também faz apoio financeiro corrente”, disse Francisco Oliveira, salientando que as associações de apoio social estão a “passar grandes dificuldades com o aumento dos custos energéticos, dos combustíveis e aumentos com encargos de pessoal”.
De acordo com o autarca, há um conjunto de outras estruturas de apoio social que têm intenção de ampliar ou construir de raiz estruturas residenciais para pessoas idosas.
“A própria câmara municipal tem uma candidatura aprovada para a construção de uma outra Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) na freguesia, na localidade da Fajarda, ainda este ano”, anunciou.
Francisco Oliveira salientou que a pandemia veio demonstrar “com maior evidência” a necessidade “destas estruturas para apoiar a pessoa idosa”.
LUSA/HN
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