Em comunicado, o sindicato frisa que o novo regime de pagamento do trabalho suplementar é apenas uma medida “transitória e oportunista”. O SIM revela que “a esmagadora maioria dos médicos não quer fazer trabalho extraordinário e nem sequer sendo bem pago”.
“Já lhes basta serem obrigados a executarem as 150 horas anuais de trabalho extraordinário previstas no Código do Trabalho! São muitos dias, muitas noites, muitos feriados e fins de semana sem descanso e longe da família”, aponta.
Aos olhos da entidade sindical, o pagamento de horas extraordinárias não chega, defendendo que a falta de profissionais no SNS só vai terminar quando Marta Temido perceber que é necessário proporcionar “aos médicos vencimentos mensais condignos com a especificidade, o risco profissional, a responsabilidade e a penosidade do trabalho medico, nivelando-os com os seus colegas europeus.”
O SIM diz ainda que a ministra “ainda não percebeu que fazer telefonemas a Directores de Serviço a questioná-los por não terem suspendido as férias dos médicos em resposta à falta de recursos agravada por abandonos em massa do SNS ou substituir Directores Clínicos na esperança que sejam tirados coelhos da cartola, ainda mais agudiza a crise”.
PR/HN/Vaishaly Camões
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