Os primeiros cinco casos foram confirmados em Portugal em 03 de maio.
Segundo a informação divulgada pela DGS, dos 749 casos de infeção indicados até quarta-feira ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, a maior parte (337) são pessoas entre os 30 e os 39 anos e homens (742).
A 16 de julho foi iniciada a vacinação dos primeiros contactos próximos de infetados, sendo que até 21 de agosto foram vacinados 286 contactos.
A DGS refere que continuam a ser identificados e orientados para vacinação os contactos elegíveis nas diferentes regiões, assinalando que, em articulação com o regulador nacional do medicamento e a comissão técnica de vacinação, “está a analisar e a avaliar as condições de operacionalização/disponibilização e equidade na gestão da reserva limitada de vacinas para a abordagem da vacinação preventiva”.
“Esta análise e avaliação abrange aspetos técnicos e logísticos, além da autorização de utilização excecional e capacitação de profissionais de saúde para a utilização de doses reduzidas de vacinas para adultos”.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde, os sintomas mais comuns da infeção por Monkeypox são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.
Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infeciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.
O vírus Monkeypox transmite-se por contacto físico próximo, nomeadamente com as lesões ou fluidos corporais, ou por contacto com material contaminado, como lençóis, atoalhados ou utensílios pessoais.
Ontem, a Organização Mundial da Saúde apontou para sinais de desaceleração da epidemia na Europa. Portugal é um dos países europeus como mais casos diagnosticados.
LUSA/HN
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