Daniel Coutinho, membro da Comissão Científica do GECP, alerta que “a incidência do cancro do pulmão aumenta a um ritmo de 0.5% por ano em todo o mundo e, em Portugal, é a principal causa de morte por doença oncológica”.
“A forma mais eficaz de prevenir o cancro do pulmão é não fumar e, se é fumador, parar o consumo tabágico, uma vez que existe uma relação intrínseca entre o tabaco e o desenvolvimento de cancro do pulmão”, refere o médico pneumologista.
De acordo com o especialista, o cancro do pulmão pode crescer durante muito tempo “sem qualquer sintoma”, dificultando o diagnóstico em fases iniciais.
Assim, “os doentes que se encontram dentro dos grupos de risco devem consultar o seu médico regularmente para monitorizar a sua saúde”.
O pneumologista destaca que “sintomas como tosse irritativa e persistente ou com sangue; dor torácica, no ombro e braço; dificuldade respiratória; pieira ou chiadeira no peito; dificuldade em engolir; fadiga e perda de apetite/emagrecimento; rouquidão/alteração da voz; ou dor óssea, devem suscitar a procura imediata de assistência médica.”
PR/HN/Vaishaly Camões
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