Sob o mote “O X marca a Duchenne”, esta iniciativa integra a campanha “A Mulher e a DMD” e surge no âmbito do Dia Mundial para a sensibilização e consciencialização da doença, que, pelo 9.º ano consecutivo, se assinala em todo o mundo no dia 7 de setembro.

A este movimento global juntam-se monumentos emblemáticos portugueses que, na noite de 6 de setembro, estarão iluminados com a cor vermelha, com uma luz intensa que, segundo a World Duchenne Organization (WDO), permitirá cumprir o objetivo de unir as organizações nacionais e internacionais de doentes, mostrando solidariedade com a comunidade DMD.

A APN e estes edifícios portugueses juntam-se, desta forma, a outros importantes monumentos internacionais que já aderiram ao movimento.

O dia 7 de setembro foi instituído em 2014 como o Dia Mundial para a Consciencialização da Distrofia Muscular de Duchenne. Em Portugal, a data assinala-se com eventos variados, conferências científicas e outros acontecimentos que pretendem chamar à atenção para a existência da doença e para a sua identificação, de forma cada vez mais precoce.

A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética, ligada ao cromossoma X, que afeta 1 em cada 3.500 crianças do sexo masculino. No entanto, a edição de 2022, dedicada ao tema “As mulheres e a Duchenne”, pretende alertar a sociedade para o facto de, embora muito raramente, afetar também as mulheres. Estas, com dois cromossomas X, são normalmente assintomáticas e apenas portadoras e transmissoras da doença. Contudo, podem ser portadoras, sintomáticas e afetadas por algumas alterações capazes de condicionar o seu quotidiano.

Se a sua criança apresentar dificuldades em levantar-se do chão, subir escadas, cansaço fácil, problemas respiratórios, insuficiência cardíaca ou cai facilmente, consulte o seu médico e peça um diagnóstico genético.

PR/HN/RA