Numa nota de imprensa, a autarquia explicou que o parque, temporário, nas Olhalvas, “dá resposta à elevada pressão que se regista naquela zona”.
“Localizado na Rua de Santo André, este parque ocupa uma área de 18 mil metros quadrados, podendo ser usado para acesso à cidade, assumindo também grande importância para os utentes do Centro Hospitalar de Leiria, que se encontra a cinco minutos de distância a pé”.
Segundo a Câmara, “com a realização de obra no Centro Hospitalar, que reduz a oferta de lugares nos parques próprios, prevê-se um aumento significativo na procura de estacionamento na sua área envolvente e consequentes constrangimentos rodoviários, que o Município previne com a disponibilização deste parque”.
Citado na mesma nota, o presidente da autarquia, Gonçalo Lopes, salientou que o investimento integra uma estratégia que contempla intervenções estruturantes em vias e artérias nucleares no concelho, mas também uma aposta em intervenções com impacto imediato na melhoria das condições de mobilidade.
“Vamos continuar a alargar a oferta de estacionamento, em especial em localizações periféricas da cidade, de forma a promover modelos de mobilidade mais sustentáveis, e consequente redução do volume de tráfego no centro da cidade e diminuição das emissões poluentes”, declarou.
Em 08 de fevereiro, a Câmara de Leiria revelou que iria construir um parque temporário com capacidade, então, para 625 viaturas, perto do Hospital de Santo André, para garantir oferta durante as obras de ampliação do estacionamento da unidade de saúde.
Na reunião do executivo municipal, o vereador Carlos Palheira, que tem, entre outros, o pelouro da Gestão e Requalificação do Espaço Público, referiu tratar-se de uma “bolsa de estacionamento de apoio” ao hospital.
“Prevendo um aumento significativo na procura de estacionamento na área envolvente ao Hospital de Santo André e consequentes constrangimentos rodoviários, o município acordou com o proprietário de três terrenos a constituição onerosa do direito de superfície, mediante o pagamento de dois mil euros mensais pelo período de dois anos”, referiu a autarquia na ocasião.
Com o investimento, “pretende-se ainda eliminar as situações de eventual abuso e minimizar o impacto da dificuldade de estacionamento de longa duração no comércio e serviços locais”, realçou a Câmara.
LUSA/HN
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