As consequências para a população portuguesa são mais do que evidentes e representam limitações significativas à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal na infância, uma menor produtividade na idade adulta e uma perda de autonomia e de desenvolvimento de problemas de saúde mental e física nos mais idosos.
Esta situação catastrófica pode ser evitada. Basta que sejam implementadas as soluções estudadas com recursos humanos formados em Portugal. Estas soluções estão apontadas pela iniciativa da Organização Mundial de Saúde “Cuidados da Visão no Serviço Nacional de Saúde” e “Cuidados para a Saúde da Visão: Estudo para a Universalização de Cuidados de Saúde da Visão em Portugal”, com recomendações concretas, de evidência científica, sobre a integração, prática, estrutura e recursos humanos disponíveis em Portugal.
A reorganização com implementação de cuidados primários para a saúde da visão, integração dos Optometristas nas equipas multidisciplinares e intervenções terapêuticas em proximidade e na comunidade são o caminho que já se encontra provado como uma solução para reduzir as maiores listas de espera na saúde a zero.
De outra forma, não será possível atingir o aumento no acesso a cuidados refrativos em 40% e a cirurgia à catarata em 30% até 2030, conforme compromisso do Governo Português em Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde e da Organização das Nações Unidas.
PR/HN
0 Comments