Monkeypox: OMS reporta menos casos mas pede aos países para não baixarem a guarda

14 de Setembro 2022

O diretor geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou hoje que o número de novos casos de monkeypox continua a baixar a nível global, advertindo que não é o momento para “relaxar ou baixar a guarda”.

“Países e comunidades afetados devem continuar a trabalhar e os profissionais de saúde continuam a precisar de apoio para diagnosticar e tratar novos casos, assim como para evitar infeções”, sublinhou Tedros Ghebreyesus.

Na última semana, confirmaram-se 3.400 novos casos, dos mais de 58.000 diagnosticados desde o início do surto, face ao qual a OMS declarou uma emergência internacional em julho.

Os Estados Unidos reportaram 1.600 destes novos casos semanais, seguidos do Brasil (500), do México (280) e do Peru (210), enquanto na Europa, onde se registaram as primeiras infeções em abril, Espanha foi o país com mais casos diagnosticados (quase 200), de acordo com os dados atualizados pela OMS.

Durante o surto, confirmaram-se 22 mortes, das quais 14 em África, continente onde a doença é endémica há décadas nas regiões central e ocidental.

Os países com mais casos acumulados desde o início do surto sãos os Estados Unidos (mais de 21.000), Espanha (6.900) e Brasil (6.000). Portugal registou pelo menos 898 casos.

Tedros Ghebreyesus pediu hoje esforços especiais para a sequenciação em laboratório de genomas do vírus que causa a doença, para se “entender melhor como está a evoluir”.

NR/HN/LUSA

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Escola de Medicina da UMinho celebra 24 anos de excelência

A Escola de Medicina da Universidade do Minho celebra o 24º aniversário com cerimónia solene, homenagens e prémios, destacando-se como referência nacional e internacional na formação médica e investigação.

Cientistas portugueses desvendam segredos da LAMA2-CMD

Investigadores da Faculdade de Ciências da ULisboa identificam como a falta de laminina-α2 afeta o desenvolvimento muscular na distrofia muscular congénita Tipo 1A, abrindo portas para novas terapias contra esta doença rara

Ser mãe depois do cancro? Sim, é possível

Com os avanços na Oncologia e na Medicina da Reprodução, ser mãe após o cancro tornou-se uma possibilidade real, abrindo uma janela de esperança para muitas mulheres.

MAIS LIDAS

Share This