“Países e comunidades afetados devem continuar a trabalhar e os profissionais de saúde continuam a precisar de apoio para diagnosticar e tratar novos casos, assim como para evitar infeções”, sublinhou Tedros Ghebreyesus.
Na última semana, confirmaram-se 3.400 novos casos, dos mais de 58.000 diagnosticados desde o início do surto, face ao qual a OMS declarou uma emergência internacional em julho.
Os Estados Unidos reportaram 1.600 destes novos casos semanais, seguidos do Brasil (500), do México (280) e do Peru (210), enquanto na Europa, onde se registaram as primeiras infeções em abril, Espanha foi o país com mais casos diagnosticados (quase 200), de acordo com os dados atualizados pela OMS.
Durante o surto, confirmaram-se 22 mortes, das quais 14 em África, continente onde a doença é endémica há décadas nas regiões central e ocidental.
Os países com mais casos acumulados desde o início do surto sãos os Estados Unidos (mais de 21.000), Espanha (6.900) e Brasil (6.000). Portugal registou pelo menos 898 casos.
Tedros Ghebreyesus pediu hoje esforços especiais para a sequenciação em laboratório de genomas do vírus que causa a doença, para se “entender melhor como está a evoluir”.
NR/HN/LUSA
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