Congresso da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos regressa em outubro

15 de Setembro 2022

Nos dias 28 e 29 de outubro, o Centro de Congressos de São Rafael, em Albufeira, vai receber o VIII Congresso da Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL).

Por causa da pandemia, foram dois anos de adiamento deste evento, “anos particularmente intensos, em que nunca tinha sido pedido tanto e durante tanto tempo a este setor”, recorda Nuno Saraiva, presidente da ANL.

Nuno Saraiva diz que o setor privado assumiu um papel essencial na testagem à Covid-19 durante o período mais critico da pandemia: “Portugal foi um exemplo a nível internacional e o setor que aqui representamos teve um papel primordial nessa capacidade de resposta”. E prosseguiu: “todos nós deste setor devemos regozijar-nos e orgulhar-nos deste papel tão relevante que desempenhámos com eficiência e qualidade, aliados a um profissionalismo e um recato que deve louvar-se também”.

Quanto às expetativas para o VIII Congresso, Nuno Saraiva afirma: “devemos aproveitar para estar juntos e alegrarmo-nos por sermos um ator importante na Sociedade. Sempre o fomos. Mas se dúvidas existissem, a questão da pandemia exacerbou o que é óbvio e que muitas vezes não se vê. Orgulho-me muito das empresas associadas, sobretudo de todo o pessoal que lá trabalha. Todos tiveram uma postura e uma resposta exemplares nestes dois anos de pandemia e acho que esse é um motivo de orgulho e de celebração.”

Para o representante da ANL, é fundamental uma desmistificação sobre os papéis do setor público e privado e da discussão sobre a primazia de um face ao outro, pois “ambos são essenciais para o bom funcionamento do setor e ambos devem complementar-se – a pandemia foi, precisamente, um exemplo dessa complementaridade”. “A pandemia ajudou a clarificar a importância do setor privado”, acrescenta.

Além da Covid-19, “há outros temas, mesmo do funcionamento e da vida dos laboratórios, que têm que ser discutidos. Queremos, nessa medida, dar algum aporte aos nossos associados, designadamente no que respeita à questão da proteção de dados, à publicidade na saúde, ao binómio privado e público, que está sempre presente e que não podemos ser imunes às decisões ou às planificações, porque muitas vezes representamos investimento, até na criação de postos de trabalho e de investimento em equipamento”, conclui Nuno Saraiva.

Pode consultar AQUI o programa.

PR/HN/RA

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